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NOTÍCIAS | Comprar casa no Grande Porto? Famílias aguardam descida dos juros

Investidores também estão cautelosos. Mas continuam a querer fazer negócios no Imobinvest- Salão do Imobiliário, que arranca hoje.



"O mercado habitacional do Grande Porto continua a dar cartas. Há novos empreendimentos a surgir e vontade de viver, sobretudo, nos municípios periféricos à cidade Invicta. Mas o atual contexto económico e político incerto tem deixado muitas vendas de casas e investimentos imobiliários em ‘stand by’. As famílias e os investidores estão agora à espera que os juros no crédito da casa desçam para avançar com os negócios, o que está previsto para junho, segundo prevê o Banco Central Europeu (BCE). Este é o cenário traçado pelos especialistas em imobiliário ouvidos pelo idealista/news, que mediu o pulso ao mercado residencial do Grande Porto a propósito do Imobinvest - Salão do Imobiliário, que vai arrancar esta sexta-feira, dia 22 de março, na Alfândega do Porto, e que conta com o idealista como portal oficial.



Procura de casas à venda arrefece no Grande Porto devido aos altos juros e preços

Há cerca de um ano, os efeitos da alta da inflação e o rápido aumento dos juros nos créditos habitação já se faziam sentir no mercado residencial do Grande Porto, nomeadamente na procura de casas para comprar, que desceu em termos homólogos em cerca de metade dos 17 municípios que compõem esta área metropolitana.


O arrefecimento da procura de casas à venda no Grande Porto continuou a ser observado ao longo de 2023, tal como revelam os dados mais recentes do idealista/data, que comparam o comportamento do mercado no último trimestre de 2023 face ao período homólogo. Em concreto, a procura de casas para comprar caiu em 14 dos 16 municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP) com amostras representativas (em falta está Arouca).


Foi em Vale de Cambra (-53%), Oliveira de Azeméis (-31%), Vila Nova de Gaia (-26%) e na Trofa (-26%) onde a procura de casas à venda mais diminuiu num ano, uma tendência também verificada no Porto (-13%), embora com menor intensidade. Só mesmo em Valongo e em Santo Tirso é que houve mais manifestações de interesse em comprar uma habitação entre o final de 2022 e o final de 2023, revelam os dados.

Esta diminuição da procura de casa no Grande Porto é também sentida pelos profissionais do setor. “Nestes últimos meses, houve estabilização ou até uma pequena retração no mercado residencial”, admite Cristian Paiva, CEO da Prime Vision (nova consultora imobiliária presente na cidade Invicta). Também Ana Jordão, Business Development Director – Residential, Porto Division, na Savills Portugal, tem observado "uma ligeira desaceleração no ritmo de venda dos projetos residenciais pensados para o segmento médio, onde o recurso a crédito bancário é fundamental", muito embora considere que este "mercado que continua bastante dinâmico e com uma evolução positiva".


Já no que diz respeito à procura de casas de luxo no Grande Porto a realidade é outra. Cristian Paiva conta ao idealista/news que “continua a existir dinamismo”, uma vez que este é um mercado "menos dependente do crédito habitação e, por isso, menos sensível à variação das taxas de juro”. Aliás, segundo o próprio, o segmento 'premium' deverá continuar (ainda mais) dinâmico, “depois de definido o atual contexto político nacional”.


A procura de casas à venda no Grande Porto – e a nível nacional, regra geral – está, portanto, contida devido a um conjunto de fatores, destacando-se o elevado custo da habitação (que cresce mais que os salários), altos juros nos créditos e ainda o clima económico e político incerto. Mas a vontade de comprar casa está lá, até porque a “cultura de proprietário” está enraizada em muitos portugueses. O que se espera agora é que os juros dos créditos habitação comecem a descer de forma significativa – o que está previsto para junho, segundo diz o BCE - para que haja uma maior dinâmica na compra de casa. Isto porque aí as prestações mensais serão mais compatíveis com os salários das famílias, tal como explicam os especialistas em imobiliário neste artigo.



Casas no Grande Porto continuam a ficar mais caras

Quem quer comprar casa na área metropolitana da Invicta está de olhos postos na queda das taxas de juro nos créditos habitação, até porque, regra geral, os preços das casas não dão sinais de descida - em alguns concelhos os preços estão apenas a abrandar o ritmo de crescimento. O que se observa é que as casas à venda ficaram mais caras em 13 dos 16 municípios do Grande Porto entre o final de 2023 e o período homólogo, mostram os dados.


Foi em São João da Madeira e em Vila Nova de Gaia, onde o preço das habitações mais subiu entre estes dois momentos (+13% em ambos os concelhos), seguida de Vila do Conde (+12%). Mesmo no Porto – onde as casas são mais caras - o custo da habitação aumentou 7% no último ano. As únicas descidas dos preços das casas foram sentidas em Matosinhos, Trofa e em Vale de Cambra.


A subida dos preços das casas na maioria dos concelhos do Grande Porto, reflete o desequilíbrio entre a procura que, apesar de ter diminuído em vários territórios, continua a ser bem superior à oferta de casas à venda neste mercado. "A procura de casas no Grande Porto continua a ser superior à oferta disponível, quer para compra quer para arrendamento", diz Ana Jordão, da Savills Portugal, acrescentando que, por isso, "continuamos a assistir a uma tendência crescente nos preços, mas a ritmos mais baixos, comparativamente aos últimos anos".

As habitações mais caras nesta metrópole são encontradas no Porto (3.453 euros/m2, em termos medianos), seguido de Matosinhos (2.802 euros/m2) e Espinho (2.369 euros/m2). Nestes três municípios, as prestações mensais da compra de uma habitação com 100 m2 começam nos 1.106 euros/mês (Espinho) e podem chegar aos 1.612 euros/mês (Porto). É o que revelam as simulações preparadas pelo idealista/créditohabitação, tendo em conta um empréstimo da casa a taxa variável (Euribor a 6 meses de 3,901% em fevereiro), spread de 0,8%, prazo de 30 anos e financiamento de 90%.


Já nos três municípios da AMP onde comprar casa é mais barato – Vale de Cambra (660 euros/m2), Arouca ( 1.059 euros/m2) e Oliveira de Azeméis (1.073 euros/m2) – as prestações da casa são bem mais baixas, de 308 euros/mês, 494 euros/mês e 501 euros/mês, respetivamente, revelam ainda as simulações realizadas para um novo crédito habitação contratado em março.

Acontece que os baixos preços das casas destes três municípios – e menores prestações mensais - parecem não chegar, por si só, para atrair famílias a comprar casa, já que estes estão entre os concelhos menos procurados para viver no Grande Porto. O maior interesse na compra de casas é sentido em Valongo, Maia, Matosinhos, Santo Tirso e em Paredes, onde os preços podem variar entre 1.150 euros/m2 e 2.802 euros/m2. Os municípios periféricos do Porto continuam, assim, a atrair mais famílias ao invés da cidade Invicta que, com os seus altos preços das casas, ficou em 6.º lugar nas preferências.



Oferta de casas no Grande Porto sobe em 11 municípios

Este arrefecimento da procura de casas para comprar acabou por ter influência na oferta de habitação no mercado do Grande Porto. Se há um ano ainda se sentia uma queda do stock residencial disponível no mercado (devido ao acentuado desequilíbrio entre a alta procura para a escassa oferta), no final de 2023 verificou-se um aumento da oferta de casas em 11 dos 16 municípios desta área metropolitana.


Foi em Espinho, Gondomar e em Vila Nova de Gaia onde se observou o maior aumento da oferta de casas à venda num ano (subiu mais de 15%) Por outro lado, observou-se que o stock de habitação caiu em cinco municípios, sendo um deles o Porto (-12%), onde a procura, embora tenha diminuído, continua a ser muito superior à oferta de casas existente. Já em Valongo e em Santo Tirso, a descida do número de casas disponível para venda poderá estar relacionada com o aumento do interesse em viver nestes municípios, sugerem os dados do idealista/data.


O que se observa é que, apesar da procura de casas à venda estar mais contida, continuam a surgir novos empreendimentos residenciais no Grande Porto, o que também ajuda a explicar a subida da oferta na maioria dos municípios. “A evolução do mercado residencial do Grande Porto está à vista de todos. Há cada vez mais projetos residenciais a surgir, tanto novos empreendimentos como reabilitação”, destaca Rita Duarte, diretora do Imobinvest, sublinhando ainda que “a Câmara do Porto também tem feito um trabalho notável de requalificação dos espaços urbanos que acrescenta valor ao investimento na cidade”, onde o “investimento estrangeiro continua a desempenhar um papel muito significativo”.



Investidores no Grande Porto estão cautelosos e aguardam alívio dos juros

O que se sente na Área Metropolitana do Porto é que também os investidores continuam a aguardar sinais positivos do mercado para avançar com negócios imobiliários. “O investimento imobiliário na região do Grande Porto, continua a ter uma evolução positiva, embora os investidores tenham, atualmente, algumas cautelas adicionais face, não só ao contexto político e económico nacional, mas, sobretudo, ao contexto geopolítico e económico da zona euro”, começa por explicar o CEO da Prime Vision.


“Os investidores nacionais estão mais ativos e dinâmicos face aos investidores estrangeiros, sendo o mercado habitacional o que mostra, claramente, mais dinamismo”, em detrimento do imobiliário comercial (escritórios, retalho, logística e hotelaria), acrescenta o especialista. Também a diretora do Imobinvest diz ao idealista/news que “o investimento em projetos residenciais não perdeu o fôlego no Grande Porto, apesar de todos os fatores negativos, os anos de pandemia, a guerra na Ucrânia e consequente aumento das matérias-primas que influenciou o aumento dos custos de construção”.


Até porque, segundo explica a especialista da Savills Portugal, "os investimentos imobiliários continuam a ser investimentos seguros e com excelentes rentabilidades a médio/longo prazo, pelo que a procura permanece ativa no mercado do Grande Porto, onde a 'boa' localização é um fator decisivo para investidores nacionais e estrangeiros em imóveis residenciais". Apesar do investimento em imobiliário comercial ter caído em 2023, Ana Jordão sente que o interesse pelo produto imobiliário comercial tem dado sinais de retoma, sobretudo, o "situado em construções novas ou já existentes, sempre estrategicamente associadas a zonas de grande afluência".


Agora, “uma parte dos investidores está a aguardar como será a política monetária nos próximos meses: se o BCE vai, realmente, descer as taxas de juro ou se as vai manter nos atuais em níveis elevados por mais tempo”, adianta Cristian Paiva, salientando que esta decisão vai depender da evolução da economia e da inflação na zona euro.

Isto quer dizer que a “atual conjuntura económica e geopolítica atual vai condicionar muito os investimentos a médio e longo prazo”, alerta ainda Cristian Paiva, destacando os efeitos dos diferentes fatores no investimento imobiliário no Grande Porto (e no país):

  • Taxas de juro continuam elevadas: o especialista não espera que as taxas de juro se mantenham “tão altas” no médio e longo prazo, mas avisa que os juros próximos de zero estão longe de vista. “A economia vai ter que se adaptar a taxas de juro que irão variar entre os 2% e 3% ao ano e isso será, logicamente, refletido nos futuros investimentos imobiliários”, explica. Ao que tudo indica, o BCE irá avançar com o primeiro corte dos juros diretores em junho, tal como avançou Christine Lagarde, presidente do regulador europeu;
  • Contexto geopolítico incerto: hoje, não se deve “descartar o agravar do conflito na Ucrânia e o eclodir de outros em outras regiões do planeta. Isto trará consigo custos de contexto mais elevados e uma menor previsibilidade na análise do risco dos investimentos”, um ponto importante para “a indústria da construção que opera sempre com projetos de médio e longo prazo”, refere o CEO da Prime Vision, concluindo que, por isso, “o preço por metro quadrado irá manter-se alto”;
  • Contexto político português instável: os resultados finais das eleições legislativas 2024 são vitória à Aliança Democrática com 80 deputados (PS conseguiu 78 mandatos). Mas ainda está por definir como é que o novo primeiro-ministro Luís Montenegro – que vai tomar posse a 2 de abril – vai conseguir criar estabilidade governativa à direita (já que só consegue maioria com o apoio do Chega, que até agora diz rejeitar). Mesmo perante este contexto incerto, Cristian Paiva acredita que “possa haver alterações substanciais à legislação aprovada pelo anterior Governo [ o Mais Habitação] e que, no nosso entender, era uma lei que iria acentuar, ainda mais, os problemas deste mercado”.
Olhando para estes desafios, a diretora de desenvolvimento do negócio residencial do Porto na Savills Portugal admite que "a instabilidade económica e política impacta negativamente os níveis de confiança de alguns investidores no Grande Porto". E destaca ainda "o impacto negativo nas zonas ARUs (Áreas de Reabilitação Urbana) com a diminuição dos incentivos para promotores imobiliários privados e a dificuldade de obtenção de novas licenças para Alojamento Local", devido às medidas que entraram em vigor com o Mais Habitação no passado dia 7 de outubro.


Apesar de assumirem uma postura “wait and see” perante os novos desafios económicos e políticos, muitos investidores e outros profissionais do imobiliário vão estar presentes no Imobinvest, que arranca esta sexta-feira, dia 22 de março. “Vamos ter mais de 30 expositores incluindo profissionais do setor imobiliário, investidores, construtores, multimédia dedicada ao setor, corretores imobiliários e outros interessados neste mercado”, adianta Rita Duarte.


Além das várias empresas da domótica e imobiliário voltarem ao salão, a diretora do Imobinvest sentiu este ano “uma grande procura por parte de empresas que nunca estiveram no evento, mas que já o visitaram e sentem que é uma boa oportunidade para se associarem a este projeto”, como é o caso de promotoras e construtoras, intermediários de crédito e franchisings.


É na Alfândega do Porto que os consultores, promotores e investidores imobiliários se vão reunir nos próximos dias, partilhando impressões e perspetivando novos negócios. O Imobinvest – Salão do Imobiliário vai decorrer em paralelo com o Smart Home Show - Salão da Domótica até domingo, dia 24 março, contando com o idealista como portal oficial."





fonte: "idealista.pt" - "2024/03/22"


Por António Trindade 24 abr., 2024
A necessidade de descarbonização do imobiliário está a dar o pontapé de saída para a renovação de muitas habitações, em muitos casos, com fundos públicos disponíveis para esse investimento. Instalar janelas eficientes é uma oportunidade para tornar estas casas não só mais confortáveis, mas também mais seguras. "Na hora de tornar a casa mais segura, a instalação de janelas eficientes é uma das mudanças mais eficazes que se pode fazer, com todas as melhorias que isso traz também ao nível do conforto, da acústica e da eficiência energética. A ANFAJE – Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes apela a que a acústica e a segurança não fiquem de parte quando se tomam decisões sobre estes investimentos. Em entrevista ao Público Imobiliário, João Ferreira Gomes, presidente da associação, recorda que uma janela eficiente “não é apenas boa para melhorar as condições térmicas e acústicas de uma casa, com o mesmo investimento podemos conseguir também segurança antirroubo. É fundamental considerar a substituição de janelas quando se faz hoje um investimento na habitação”. A eficiência energética está longe de ser a única vantagem de uma janela eficiente. “As pessoas já têm noção da necessidade de substituir janelas más, e devem agora ter também atenção ao fator da segurança, que deve estar associado à térmica e à acústica. A população já tem alguma sensibilidade em relação às necessidades de segurança antirroubo das portas da habitação, e conhece as portas blindadas, por exemplo, mas ainda há muito desconhecimento sobre o papel que uma janela eficiente pode ter na questão da segurança antirroubo”. Além disso, é mais eficaz investir primeiro em janelas mais eficientes, antes de instalar um sistema de alarme, por exemplo. “É fundamental garantir que a casa tem um conjunto de boas janelas eficientes, para que quem vai assaltar não tenha a vida facilitada”, principalmente tendo em conta que “janelas antigas, de correr, com vidro simples, como as que temos na maior parte dos nossos edifícios em Portugal, são muito fáceis de penetrar, mesmo que o alarme toque, o ladrão já pode estar lá dentro, mas se a casa tiver também janelas eficientes, será muito mais difícil entrar”. O papel das janelas eficientes passa por tecnologia e mecanismos que impedem os eventuais assaltantes de entrar rapidamente em casa, principalmente no caso das moradias térreas, que representam a maior parte das habitações do país. Dificultar a intrusão contribui para ganhar tempo precioso, durante o qual se pode ter reação ou pedir ajuda. Ou pode, simplesmente, dissuadir quem procura um alvo mais fácil: “os ladrões tendem a escolher a solução mais fácil e mais rápida, com janelas mais fáceis de arrombar. Com janelas eficientes, estamos, no fundo, a ganhar tempo para proteger a nossa casa, no caso de ela ter sido a escolhida”. Uma oportunidade única para tornar o parque edificado português mais seguro A onda de renovação do parque edificado habitacional europeu que agora começa é uma oportunidade única para tornar as habitações não só mais sustentáveis e neutras em carbono (como assim as metas europeias definem), mas também mais seguras, já que as janelas eficientes respondem a todas estas necessidades. Para cumprir os objetivos europeus e nacionais de descarbonização da economia e do imobiliário, já estão em campo vários programas de apoio à renovação de edifícios, como o Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, ou o Vale Eficiência, que se centram, sobretudo, na melhoria do conforto térmico e da eficiência energética. Mas a ANFAJE recorda que há que não esquecer também a componente acústica e a segurança, para não perder esta “oportunidade única” de reabilitação e de melhoria das condições de vida de todos. “O investimento que vai ser feito pode incluir logo todas estas melhorias”. E João Gomes garante que “atualmente, a maioria das janelas eficientes que se produzem e instalam já têm um nível de eficácia bastante elevado quanto à segurança antirroubo”, por isso o investimento não é muito superior ao da instalação de uma janela termicamente eficiente, por exemplo. João Ferreira Gomes ressalva que não se quer incentivar o medo: “tendo em conta que 3,5 milhões de casas em Portugal têm janelas ineficientes, queremos tentar que o investimento na substituição dessas janelas seja feito já com soluções que contemplem também soluções antirroubo”. Na altura de substituir janelas, “os cidadãos devem solicitar às empresas do setor, janelas dotadas de sistemas de ferragem, pontos de fecho, fechaduras mais seguras, que possam dar à janela uma maior robustez na questão da segurança antirroubo”. Empresas estão especializadas e preparadas para responder a estas necessidades " As empresas especialistas no fabrico de janelas eficientes estão “perfeitamente preparadas” para acompanhar este desafio de renovação dos edifícios, com soluções que vão permitir mais conforto e segurança numa casa mais sustentável. Segundo João Ferreira Gomes, há que procurar soluções como ferragens específicas antirroubo, com vários pontos de fecho e classificações RC2 com vidro laminado, um exemplo de solução antirroubo, difícil de quebrar mas também acusticamente mais eficiente. É necessária mais divulgação e sensibilização das seguradoras O presidente da ANFAJE acredita que também as seguradoras têm de estar mais sensibilizadas e abertas para este tema, e deveriam adotar modelos de desagravamento do custo dos seguros antirroubo da habitação semelhantes aos que já existem noutros países europeus, como no Reino Unido. João Ferreira Gomes acredita que “isto acontecerá certamente por desconhecimento das seguradoras, e esperamos que em breve estejam atentas a esta questão e que, em conjunto [ANFAJE], possamos chegar a uma solução que permita desagravar as apólices dos seguros. Apelamos a que as seguradoras desenvolvam comunicação connosco, para que os seus clientes tenham este benefício. É por aí que devemos começar”. Por outro lado, a ANFAJE está apostada em reforçar a sensibilização e a disseminação de informação junto do cliente final, numa altura em que o grande foco do setor é a eficiência energética, “até porque os apoios concedidos no âmbito dos programas públicos têm sido nesse âmbito”. Por isso, “a segurança antirroubo tem ficado um pouco de lado”. Assim, a ANFAJE “cada vez mais comunicará esta temática, explicando o porquê da necessidade de substituir janelas de má qualidade, e vai focar-se não só na questão da térmica e da acústica, mas também na questão da segurança antirroubo”." fonte: "publico.pt" - "2024/04/24"
Por António Trindade 19 abr., 2024
Garantir que os principais sistemas do negócio imobiliário estão sólidos e bem definidos é o primeiro passo. Tecnologia vem depois. "A adoção do uso de Inteligência Artificial (IA) no dia a dia dos negócios, como catalizador de produtividade, é cada vez mais uma realidade, e à semelhança das restantes áreas económicas também no setor imobiliário vai tornar-se indispensável, em articulação com a ação humana. O investimento em tempo, recursos e dinheiro é assim necessário, porque munidos com as ferramentas tecnológicas corretas, os agentes imobiliários podem focar-se nos elementos humanos da operação que são essenciais para o sucesso no mercado: clientes e relação, tal como explica Massimo Forte, consultor, coach, formador especializado em imobiliário. Afinal, antes da tecnologia, é preciso garantir que se faz o “básico, bem-feito”. “2023 foi sobre o uso da IA. 2024 é sobre usá-la melhor”. A frase é de Sheula Reddy, CEO da Mosaik, e foi dita no Inman Connect, no início deste ano, nos EUA, onde o especialista esteve presente. Neste artigo preparado para o idealista/news, Massimo Forte desenvolve porque é que esta ideia “resume muito bem o desafio tecnológico que a mediação imobiliária enfrenta”. O tema mais abordado no evento, que junta todos os anos, em Nova Iorque, tecnologia, empreendedorismo e mediação imobiliária, para vários dias de networking intensos, foi precisamente o da inteligência artificial, explicado de forma simples e prática e orientado para o que de facto já se pode fazer hoje, com resultados comprovados, e o que se poderá vir a fazer no futuro. Sem esquecer as raízes e a essência de um negócio que será sempre de pessoas para pessoas. IA ao serviço da mediação imobiliária Exemplos de ferramentas que usam IA para melhorar a produtividade: ChatGPT. Responde a perguntas, constrói e adapta conteúdo através de um bot; Opus-Clip. Faz vídeos longos a partir de vídeos curtos; Descript. Edita vídeos gerando clones de voz; Tactiq. Gera transcrições e resumos automáticos de reuniões em vídeo; Adobe Firefly. Cria imagens e ilustrações a partir de uma descrição; Durable. Constrói um website em 30 segundos; Remini. Edita fotos como se fossem de estúdio de pessoas e marcas; Alwrite. Converte vídeos em artigos textuais; Heygen. Transforma texto em vídeos narrados por uma pessoa gerada por IA; Tome. Cria automaticamente apresentações (slides); Designrr. Cria e-books e outros materiais de apoio. No evento a que Massimo Forte assistiu, foi possível conhecer várias ferramentas de contacto inicial para qualificação do potencial cliente que recorrem a bots para iniciar o diálogo com texto pelo chat, ou por voz, levando o prospect a responder de forma “natural” a uma pré-qualificação mais assertiva e com uma taxa de conversão muito elevada para condução para uma reunião física na loja, no escritório ou outro local com o potencial comprador, ou para uma primeira visita de angariação no imóvel, com o potencial cliente vendedor. Poupa tempo ao agente imobiliário e ao cliente e faz a separação entre clientes que precisam mesmo de comprar ou vender, ou aqueles que ainda não estão preparados para o fazer, mas poderão estar mais tarde e podem desta forma ser seguidos de forma eficaz via sistemas de CRM cada vez mais avançados e preditivos. Há ainda muitas ferramentas que não estão disponíveis para o mercado português, mas outras que já estão entre nós e podem começar a fazer parte das rotinas e processos de otimização de tempo, como por exemplo o ChatGPT. Especificamente, para profissionais de mediação imobiliária, já há ferramentas que hoje permitem a automação de algumas tarefas que permitem poupança em recursos humanos, tempo e dinheiro, como por exemplo: análise comparativa de mercado; elaboração de copyright para anúncios, seja para os portais como para redes sociais; preparação de apresentações de serviço, entre outras atividades. Garantir que se faz “o básico, bem-feito” Mas antes de se lançar e aprofundar no conhecimento, adoção e utilização de novas tecnologias, há que garantir que se faz “o básico, bem feito”, ou seja, há que garantir que os principais sistemas do seu negócio de mediação imobiliária estão sólidos e bem definidos, porque só assim o agente poderá perceber o que o pode ajudar a ter melhor informação, melhor produtividade e por isso, melhores resultados. Tendo como foco o cliente, Massimo Forte recorda que é importante formalizar e cuidar dos pilares do projeto de mediação. Avaliar de forma organizada os seus sistemas e processos e perceber onde se pode incluir tecnologia para ajudar o negócio: Pessoas e Cultura; Marketing e Branding; Operações; Jurídico; Financeiro. É igualmente importante incluir análises SWOT regulares onde se definem e avaliam forças, fraquezas, oportunidades e ameaças para uma melhoria contínua dos sistemas e processos. Depois da adaptação, o grande desafio será o da adoção para utilização das ferramentas tecnológicas com base em IA. A tendência, principalmente no marketing e na comunicação, é pensar que estas ferramentas vão fazer tudo sozinhas e que bastará depois aplicar. Segundo os especialistas, não é bem assim, até porque se assim for, corremos o risco de não se criar diferenciação na essência de marca e comunicação. Cuidar da jornada de cliente pré e pós-compra, perceber em que pontos os agentes podem manter-se na mente dos clientes antes, durante e depois da operação, durante os anos seguintes, é fundamental. Com isso, a probabilidade de receber referências de clientes satisfeitos aumenta substancialmente e otimiza o esforço e custo por contacto com taxas de conversão mais elevadas que qualquer outra campanha. “Automatizar o processo, mas não a mensagem” Além de especialistas em IA, o evento também contou com a partilha de especialistas em marca pessoal que alertaram que a inteligência artificial veio para facilitar as tarefas, e não para as substituir, reforçando que os agentes imobiliários são marcas pessoais, e não marcas genéricas. É por isso que o foco deve estar em automatizar o processo, mas não a mensagem. Há que olhar para os resultados que as ferramentas produzem, refinar e depois saber como aplicar a sua essência para a diferenciação da sua comunicação de forma multidimensional. É fundamental que os profissionais e as marcas do mercado imobiliário criem as suas próprias mensagens, mostrem a sua essência, o seu dia a dia, o que as distingue e caracteriza para além da operação, e que depois aprendam a treinar a IA para entender completamente o seu negócio, os seus objetivos e a sua marca. Se não o fizerem, serão apenas mais um a comunicar a mesma coisa que milhares. Para finalizar, e pensando que a tecnologia através das suas várias ferramentas vão tornar o agente imobiliário cada vez mais eficiente, a pergunta que se coloca é: o que fará o agente com o tempo disponível? O negócio continuará a ser de pessoas para pessoas, e assim sendo, a relação humana para se posicionar, prospetar, aconselhar, acompanhar, negociar e seguir, será o foco para o novo tempo disponível do agente imobiliário que pretende dedicar-se ao que neste negócio importa: angariar para vender." fonte: "idealista.pt" - "2024/04/19"
Por António Trindade 19 abr., 2024
Por António Trindade 15 abr., 2024
"Apesar do aumento de 16,2% no preço das rendas em Portugal no último ano, os anúncios de casas para arrendar no idealista receberam, em média, 34 contactos no primeiro trimestre de 2024 antes de serem retirados. No entanto, comparativamente ao mesmo período de 2023, o número de contactos por anúncio diminuiu 33%, quando recebiam, em média, 51 contactos, segundo uma análise de dados realizada pelo idealista. Segundo Ruben Marques, porta-voz do idealista, “estes números revelam que a pressão de contactos por anúncio de casas para arrendar continua a ser elevada apesar de ter diminuído no primeiro trimestre do ano. O que não indica que haja menos famílias a procurar casa para arrendar, mas sim que há mais imóveis disponíveis no mercado, como já tínhamos referido anteriormente, indicando que a oferta de imóveis no mercado de arrendamento aumentou 55% em 2023. No entanto, os preços continuam elevados e fora do alcance da maioria dos portugueses”. A cidade portuguesa onde os anúncios receberam mais contactos no primeiro trimestre, foi Leiria com a média de 48 contactos, seguida por Portalegre (45), Santarém (43), Setúbal (41), Faro (40), Évora (36), Braga (35), Bragança (34), Lisboa (33) e Coimbra (30). Com uma média de menos de 30 contactos por anúncio, encontram-se as cidades de Viseu (29), Vila Real (29), Castelo Branco (28), Aveiro (28) e Viana do Castelo (26). As cidades que menos contactos receberam, em média, foram Beja (17), Guarda (20), Funchal (23), Ponta Delgada (25) e Porto (25). Menos contactos por anúncio em 12 capitais de distrito A média de contactos por anúncio no primeiro trimestre, diminuiu em 12 capitais de distrito nos últimos doze meses. Beja foi a cidade onde média de contactos mais desceu, com menos 51% de contactos recebidos. Seguem-se Lisboa (-43%), Aveiro (-40%), Guarda (-39%), Coimbra (-34%), Porto (-34%), Bragança (-28%), Santarém (-28%), Braga (-18%), Setúbal (-12%), Ponta Delgada (-5%) e Castelo Branco (-5%). Por outro lado, os anúncios de casas para arrendar em Portalegre receberam, em média, mais 78% de contactos. Seguem-se Vila Real (mais 31% de contactos), Funchal (29%), Faro (21%), Évora (14%), Viseu (7%), Viana do Castelo (6%) e Leiria (5%). Dados recolhidos e analisados pelo idealista/data, a proptech do idealista que fornece informações destinadas a profissionais para facilitar a tomada de decisões estratégicas, em Portugal, Espanha e Itália. O idealista/data utiliza todos os parâmetros da base de dados do idealista em cada país, bem como outras fontes de dados públicas e privadas para oferecer serviços de avaliação, investimento, angariação e análise de mercado. " fonte: "diarioimobiliario.pt" - "2024/04/15"
Por António Trindade 10 abr., 2024
Proteja-se deste tipo de fraudes com as dicas que lhe trazemos. "São vários os casos de burlas imobiliárias reportadas nos últimos meses. As ofertas imperdíveis, os anúncios bons demais para serem verdade e a falta de conhecimento das pessoas que andam à procura de casa, levam milhares de pessoas a serem enganadas pelos burlões, que engendram esquemas fraudulentos e enganam os mais incautos. As burlas mais comuns têm sido com falsas propostas de arrendamento, sobretudo de curta duração. Desta forma, e porque se aproxima um período de férias em que muitos portugueses têm por hábito viajar pelo país e procurar habitação acessível onde passar uns dias descansados, o CASASAPO Notícias traz-lhe um conjunto de dicas que o podem ajudar a reconhecer potenciais anúncios enganosos e a evitar que as suas férias se transformem numa dor de cabeça. Opte pelos portais imobiliários mais reconhecidos Não navegue num marketplace onde não há garantias do combate aos anúncios fraudulentos. Pode ser comum tentar procurar casas para arrendar em redes sociais ou plataformas de vendas, onde encontra anúncios de todos os géneros e feitios. Geralmente, estes locais de divulgação têm pouco controlo e não garantem uma monitorização regular aos possíveis anúncios fraudulentos, pelo que a recomendação passa por procurar casas em portais imobiliários com notoriedade no mercado, e nos quais possa confiar. Uma excelente opção é o CASASAPO, portal nacional de imobiliário há mais de 20 anos e com opções não só de casas para comprar, mas também para arrendamento de curta duração. Neste portal, terá anúncios de profissionais, com maior rigor e segurança, e não será tão facilmente enganado. No SUPERCASA, encontra também esta segurança. Desconfie de anúncios bons demais para serem verdade Sabemos que pode ser difícil, pois existem anúncios que são, de facto, ótimos investimentos. Contudo, falamos especificamente de anúncios que, numa primeira análise, podem levantar pequenas suspeitas. Falamos de imóveis muito apelativos com preços abaixo do valor de mercado, por exemplo, sendo que este é geralmente o isco mais utilizado por burlões para chamar a atenção do potencial investidor. E depois, suspeite se, quando tentar agendar uma visita, lhe pedirem algum tipo de entrada ou quantia para assegurar este procedimento, e nunca aceite estes termos, até porque é uma prática ilegal e que se assume como uma primeira bandeira vermelha. Se se sentir pressionado pelo anunciante, provavelmente deve suspeitar Caso tenha manifestado interesse num anúncio fraudulento, o mais comum é que a pessoa por detrás desse anúncio tente pressioná-lo com pedidos de informação, exija uma pequena entrada para visitar o imóvel, ou seja redundante no agendamento da visita ao imóvel. Todas estas situações são de desconfiar. Se se sentir pressionado, o mais provável é que se trate de uma situação de fraude, pelo que deve suspeitar. Verifique os dados que lhe são fornecidos e exija documentação associada ao imóvel Para tentar despistar qualquer situação fraudulenta, e se tiver verdadeiro interesse no imóvel, pode sempre pedir a informação e documentação associada ao imóvel. Se se tratar de um anúncio verdadeiro, o anunciante não terá qualquer problema em facultar-lhe estas informações e documentos, pois o seu interesse é vender ou transacionar o imóvel e facilitar o processo. Por outro lado, se se tratar de uma situação fraudulenta, o mais comum é que o anunciante apresente relutância em colaborar e não lhe faculte os documentos – ou, se facultar, poderão ser falsos, sendo necessário que os verifique atentamente –, e poderá mesmo exigir-lhe uma quantia para lhe dar acesso às informações. É importante que, em momento algum, transfira dinheiro para a pessoa sem antes confirmar a sua identidade e legitimidade. Poderá fazer isto na plataforma Registo Predial Online, onde fica com a certidão permanente do imóvel, confirmando a sua propriedade. E depois, caso faça algum pagamento, tenha a certeza de que o está a fazer através de meios rastreáveis, como transferências bancárias. Proteja-se destas fraudes!" fonte: "Casasapo.pt" - "2024/03/29"
Como Consignar o IRS ao Kastelo
Por António Trindade 03 abr., 2024
Como Consignar o IRS ao Kastelo- Associação NOMEIODONADA. ATrindade & Friends
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