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NOTÍCIAS | A casa que os portugueses procuram e querem para viver

Estudo do idealista/data mostra que tipo de casas procuram as famílias, o que as motiva e quais são os preços que podem pagar.



"A habitação está hoje no centro do debate em Portugal. Vive-se uma crise habitacional no país, que se arrasta há décadas e se agudizou nos últimos anos. Com o objetivo de mitigar o problema e aumentar a oferta de casas (sobretudo para arrendar), o Governo socialista de António Costa desenhou o pacote de medidas “Mais Habitação”, que está em discussão pública e a gerar uma forte onda de polémica e contestação. A verdade é o atual contexto, marcado pelo alto preço das casas, subida de juros e perda do poder de compra por via da alta inflação, tem afetado a procura de habitação em Portugal, adiando a decisão de compra de casa, estimulando a mudança de casa para outras mais baratas e empurrando as famílias para o mercado de arrendamento. É isso mesmo que mostra o estudo do idealista/data sobre a procura de casas em Portugal, que identifica ainda as motivações, os orçamentos e os fatores que pensam na hora de arrendar ou comprar uma nova habitação.


Há uma série de propostas legislativas em discussão pública para aumentar a oferta no mercado residencial português, como é o caso do arrendamento obrigatório de casas devolutas, novos controlos de rendas e a agilização dos licenciamentos, por exemplo. É neste contexto que importa saber que tipo de casas procuram as famílias que vivem em Portugal, o que as motiva e quais são os preços que estão dispostas a pagar.


As respostas a todas estas e outras questões são encontradas no “Estudo das intenções da procura de habitação em Portugal”*, elaborado pelo idealista/data, revelando que a esmagadora maioria dos portugueses inquiridos diz estar à procura de uma casa para comprar (70,2%), enquanto só cerca de um em cada três admitiu procurar uma habitação para arrendar. 


Para melhor compreender as motivações de quem procura uma nova habitação para morar, quais são as características que deve ter a casa e os orçamentos disponíveis das famílias, o idealista/news mergulhou neste estudo e explica tudo sobre a procura de casa em Portugal para comprar e arrendar.


Quais são os fatores mais relevantes para quem procura casa?

Na hora de procurar uma casa para comprar ou arrendar há vários fatores a ter em conta, sendo a localização um dos mais pesa na decisão. Segundo o estudo, uma em cada três pessoas inquiridas procura casa para comprar na mesma cidade e na mesma freguesia onde hoje reside. Este é um requisito ainda mais importante para quem procura uma casa para arrendar, já que quase metade dos participantes dizem pesquisar habitações no mercado de arrendamento da mesma cidade e freguesia.


Quem procura casas à venda admite olhar também para outras freguesias da mesma cidade (18,9%) e para outras cidades no mesmo distrito de residência (23,1%). Mudar de casa e de vida para outro distrito está em cima da mesa para uma em cada quatro pessoas que procura casa para comprar, revela o estudo do idealista/data. Já quem procura uma casa no mercado de arrendamento está menos disposto a mudar a sua localização atual, seja para outras freguesias, cidades ou até mesmo distritos.


Além da localização, há ainda outros fatores a ter em conta na hora de procurar uma nova habitação para viver. Os bons preços, qualidade de vida, ter bons acessos, parques, zonas verdes, praias e serviços por perto são os pontos mais importantes para os mais de mil utilizadores do idealista inquiridos, seja para comprar ou arrendar. De notar, por outro lado, que quem quer arrendar uma casa dá especial importância à proximidade ao local de trabalho.


Subida dos juros está a afetar a procura de casa

A somar a todos estes fatores que influenciam a procura de uma nova casa para viver há que incluir a subida das taxas de juro nos créditos habitação, que agrava as prestações das casas das famílias e reduz o capital que os bancos são autorizados a emprestar, num momento em que os preços das casas estão em alta. Também a inflação em Portugal permanece elevada (nos 8,2% em fevereiro, segundo o INE) muito embora já esteja a dar sinais de descida, o que acaba também por pressionar os orçamentos familiares.


Mas estará o aumento dos juros nos empréstimos da casa a afetar a decisão de quem procura uma nova casa para viver em Portugal? Mais de metade dos participantes deste estudo diz que sim. Este novo contexto económico está, sobretudo, a adiar a decisão de compra e a empurrar as famílias para o mercado de arrendamento. E há quem admita que vai comprar uma casa mais barata ou mais pequena, de acordo com os mesmos resultados.


Além disso, há também quem esteja a procurar casas nas zonas periféricas das grandes cidades, como Lisboa e o Porto, onde os preços são mais baixos do que nos centros, segundo contaram os especialistas de mercado ao idealista/news. Este facto - associado à subida de juros e dos elevados preços nos centros urbanos - pode explicar a maior disposição dos inquiridos por procurar casas à venda fora da sua localização atual.


Comprar casa: quais os motivos da mudança?

A procura de uma nova casa para viver pode ser despertada por diferentes motivos. Segundo o mesmo estudo, quase 30 em cada 100 portugueses inquiridos está ativamente no mercado à procura daquela que será a sua primeira habitação.


E quem procura casa para comprar em Portugal já é proprietário de, pelo menos, uma habitação (cerca de 43,7% diz ter uma casa e cerca de 20% diz ter duas ou mais habitações em sua posse). Isto porque mudar de casa é uma opção em cima da mesa para muitos, embora por diferentes motivos:


um em cada cinco inquiridos diz querer mudar de casa para uma habitação maior;

cerca de 18,6% quer mudar de casa e de zona de residência;

e cerca de 6,6% diz querer mudar de casa, para comprar uma mais pequena.

Além disso, há também quem pesquise casas para comprar numa perspetiva de investimento (17% do total) ou para ter uma segunda habitação (9%).


Comprar casa: qual o motivo da procura?

As famílias portuguesas que procuram casa para comprar não tomam a decisão de ânimo leve, já que para muitas representa um investimento de longo prazo, sobretudo se avançarem com crédito habitação. Por isso mesmo, cerca um em cada três inquiridos admite estar mais de um ano a pesquisar casas à venda. E 20,6% está a pesquisar casas no mercado entre 7 e 12 meses.


O tempo que os portugueses levam a procurar a casa ideal para comprar também afeta o prazo de venda. Cerca de 27% dos inquiridos demora entre um a dois anos a avançar para a aquisição da habitação e 37% demora entre 6 e 12 meses. Há ainda quem admita avançar só depois de dois anos de ponderação (14,3%).


Que tipo de casas para comprar procuram as famílias portuguesas?

As habitações mais procuradas pelos portugueses inquiridos neste estudo são, sobretudo, as casas usadas e em bom estado. E há quem também procure casas usadas para depois reabilitar (16% do total). Só 13% admite procurar uma casa nova.


E que características deve ter a casa que procuram? As casas com dois ou três quartos são mesmo as mais procuradas (é a preferência de mais de 80% dos participantes), seguidas das habitações com quatro ou mais quartos (7,8% do total), revelam os dados do estudo preparado pelo idealista/data. Além disso, os inquiridos residentes em Portugal admitem que procuram casas para comprar, sobretudo, com garagem, varanda, jardim, elevador e terraço.


Ter uma casa eficiente em termos energéticos é também hoje uma prioridade para muitos, já que pode reduzir a conta de luz no longo prazo e ajuda a melhorar o conforto térmico da habitação. E os dados deste estudo revelam isso mesmo: cerca de 65% dos inquiridos admite estar disposto a pagar mais por uma casa eficiente.


Casas entre os 100 mil e os 200 mil euros estão na mira das famílias

E quanto é que estas famílias estão dispostas a pagar, em concreto, por uma casa? Quase 42% dos participantes diz ter um orçamento para comprar casa compreendido entre os 100 mil euros e os 200 mil euros. E uma em cada cinco pessoas admite procurar habitações à venda que custem entre 200 mil e 300 mil euros.


À medida que os intervalos dos preços das casas avançam, há cada vez menos pessoas com orçamentos disponíveis para comprar, mostram os dados. Isto acontece porque, afinal, os rendimentos familiares líquidos (em termos médios) dos inquiridos situam-se nos patamares mais baixos, sendo inferiores a 35.000 euros/ano para mais de metade das pessoas.


Procura de casas para comprar por intervalo de preços

A maioria dos portugueses auscultados admite avançar com a compra da casa com crédito habitação, muito embora o montante do empréstimo sobre o valor do imóvel varie muito. Por exemplo, 26% das pessoas quer pedir crédito habitação para pagar entre 50% e 80% do valor da casa. E só 17% admite pedir capital para pagar mais de 80% (o financiamento máximo admitido pelo Banco de Portugal é de 90% do valor do imóvel). Ainda assim, há que diga não precisar de crédito habitação para comprar casa (28,3% dos inquiridos).


O importante hoje em dia é assegurar que a prestação da casa não sufoque o orçamento familiar, num momento em que os juros estão em alta. A despesa com o crédito habitação deverá representar menos de 25% do rendimento mensal para 41% dos inquiridos. Já para 40,4% destas pessoas, a prestação da casa deverá pesar entre 26 e 35% do rendimento familiar.


Importa recordar que “as prestações mensais do crédito habitação não devem ser superiores a 35% dos rendimentos mensais”, tal como alerta o idealista/créditohabitação. Ainda assim, segundo o estudo, as despesas com o empréstimo da casa deverão pesar mais de 36% na carteira de 18,7% dos inquiridos.


Arrendar casa: porquê procurar uma nova?

Quem procura casa para arrendar em Portugal tem também diferentes motivações. Para muitos trata-se de um processo de mudança de casa (ou seja, já vivem numa habitação e procuram uma nova). Um em cada cinco inquiridos admite mudar de casa para uma mais barata. E cerca de 18,2% quer mesmo mudar de localização. Há ainda quem procure casas com mais comodidades (11,4%) ou até maiores (11%). Só 17,5% dos participantes deste estudo está a arrendar casa pela primeira vez.


E que tipo de casas procuram? Sobretudo casas em segunda mão, com dois quartos. Cerca de 29% das pessoas auscultadas diz procurar habitações T1. Ter garagem, varanda, jardim, elevador ou terraço também são algumas características destacada por quem procura ativamente uma habitação para arrendar no idealista. Ter uma cozinha equipada é um requisito para 43% dos inquiridos. Já quase uma em cada quatro pessoas admite procurar casas já mobiladas.


Arrendar casa: quais são os principais motivos?

Como o mercado de arrendamento em Portugal apresenta uma baixa oferta para a procura existente, as rendas das casas estão em alta – por isso mesmo o Governo socialista apresentou uma série de medidas no “Mais Habitação” com o objetivo de aumentar a oferta neste mercado. Dado o preço elevado das casas para arrendar, cerca de 38% famílias residentes no país (e que participaram no estudo) estão dispostas a pagar rendas entre 450 e 600 euros por mês. E uma pessoa em cada quatro admite procurar casas que custem entre 601 e 750 euros/m2. E tal como no mercado de compra e venda, à medida que o intervalo de rendas sobe, há menos procura. Ainda assim, a maioria admite estar disposta a pagar mais de renda por uma casa eficiente do ponto de vista energético.


Afinal, as famílias querem assegurar que a renda da casa não pese muito no orçamento, que já está hoje pressionado pela alta inflação. Até porque a maioria das pessoas que procura casa para arrendar (64%) tem rendimentos inferiores a 25.000 euros/anuais, aponta a publicação. Para 38% dos inquiridos, a renda da casa deverá pesar entre 25% e 35% no rendimento familiar. E cerca de 23% quer que a renda pesa menos de 25% na carteira. Ainda assim, uma vez que as rendas estão altas, quase um em cada três participantes admite que as rendas das casas pesem entre 35% a 50% no seu orçamento familiar.


Na hora de arrendar casa, geralmente os senhorios pedem rendas antecipadas e cauções. Sobre este ponto, quase metade dos inquiridos que procura casas para arrendar admite estar disposto a pagar apenas 2 meses adiantados. Cerca de 28% dos participantes só estaria disposto a pagar um mês. E 18% pondera pagar três meses de renda antecipadamente.


Viver numa casa partilhada: será uma opção?

Hoje, o mercado residencial está a ficar cada vez mais caro e menos acessível aos bolsos das famílias, já que os rendimentos não sobem à mesma velocidade dos preços das casas. É neste contexto que muitos ponderam mudar-se para uma habitação partilhada, que será mais barata (à partida). Viver numa casa partilhada é uma segunda opção para um em casa três inquiridos, que a consideram só se não conseguirem arrendar uma casa sozinhos. Já uma em cada cinco pessoas admite querer mudar para uma habitação partilhada por ser mais barato.


As motivações que levam as pessoas a partilhar casa são várias, mas o preço é o que tem maior peso na decisão, até porque 88% dos inquiridos diz ter rendimentos inferiores a 25.000 euros anuais. A maioria dos participantes neste estudo diz que o preço máximo que está disposto a pagar por uma habitação partilhada situa-se entre os 201 e 300 euros/mês. Cerca de uma em cada quatro pessoas admite ter um teto um pouco superior: entre os 301 e os 400 euros/mês. Desta forma, conseguem taxas de esforço no arrendamento mais sustentáveis (a maioria inferior a 35%).


E com quem estão dispostos a viver numa casa partilhada? A maioria diz que é “indiferente” (cerca de 60%), enquanto um em cada quatro gostaria de dividir casa com trabalhadores. Só 10% diz preferir partilhar casa com estudantes. A grande parte dos participantes deste estudo diz que gostaria de dividir casa apenas com um ou duas pessoas. Para estas pessoas, o que é mais importante é que a casa possua elevador, varanda, jardim ou um espaço exterior.


Quem são as famílias residentes em Portugal que procuram casa? E onde vivem?

Das mais de mil pessoas que participaram neste estudo sobre as intenção de procura de casa para comprar e arrendar, 41% vive no distrito de Lisboa, 15% no Porto, 12% em Setúbal e 6% em Faro. Os outros distritos e ilhas portugueses são o local de residência de 294 inquiridos (26% do total).


E que idade tem quem procura uma nova casa para viver? A maioria dos inquiridos (51,6%) tem entre 36 e 55 anos de idade. Quase uma em cada três pessoas tem 56 anos ou mais. Os jovens – com 35 anos ou menos – representam apenas 18,7% da amostra, sendo a faixa etária menos ativa na procura de casa, mostram os dados do estudo.


Embora as formas de trabalho estejam a mudar, com a introdução do teletrabalho e do trabalho híbrido no seio empresarial, a esmagadora maioria dos inquiridos (61,5%) diz trabalhar de forma presencial na empresa. Só 28% diz ter um regime de trabalho híbrido e apenas 10% afirma estar em teletrabalho. A fatia mais expressiva dos participantes deste estudo trabalha com contrato por tempo indeterminado (46,3%) e 19% trabalha por conta própria. Só 13,8% das pessoas disseram estar reformadas.


Quem está mais ativo na procura de casa para comprar ou arrendar são os casais com filhos, já que representam 38,2% do total. E logo a seguir vêm os casais sem filhos, que representam um em cada quatro inquiridos. Quem vive sozinho representa 18% do total e as famílias monoparentais pesam quase 9%. Há também quem viva com os pais (6,4%) ou numa casa partilhada (4,4%) e anseie ter o seu próprio espaço.


*Metodologia: Estudo feito a partir de um inquérito online realizado entre 20 de dezembro de 2022 e 20 de janeiro de 2023, que contou com a participação de 1.133 utilizadores ativos do idealista e que vivem em Portugal."


fonte: "Idealista.pt" - "2023-03-13"


IX Concentração de Vespas em Resende
Por António Trindade 12 mai., 2024
IX Concentração de Vespas em Resende
Por António Trindade 10 mai., 2024
Reflexo do comportamento dos preços registados no último ano, a valorização homóloga das casas atingiu os 9,6% no primeiro trimestre do ano, ainda assim um abrandamento face aos 17,2% registados um ano antes. "Os preços de venda das casas em Portugal (Continental) subiram 2,2% no primeiro trimestre deste ano, face ao trimestre anterior. Trata-se de uma aceleração da variação em cadeia, comparando com a subida de 1,6% registada no final de 2023. De acordo com o Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário, esta variação trimestral é bastante inferior à que se registou um ano antes, de 4,3%, mas esta performance sinaliza uma reversão do padrão de suavização das subidas de preços sentido ao longo do último ano, a qual, a confirmar-se, contraria a expetativa dominante no mercado. De qualquer forma, em reflexo do comportamento acumulado dos preços ao longo do último ano, a valorização homóloga voltou a reduzir o ritmo, atingindo 9,6% em março de 2024. Este indicador fica 7,6 pontos percentuais abaixo da taxa de variação homóloga de 17,2% registada no 1º trimestre do ano passado. Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário, explica em comunicado que “nos últimos três meses, o índice inverteu a trajetória de curto-prazo, alcançando uma variação trimestral de +2,2%, depois de ter este indicador em 1,6% em dezembro. Estes números confirmam os últimos resultados do Portuguese Housing Market Survey, refletindo um comportamento mais positivo da procura e trazendo as expetativas de vendas para terreno positivo. Espera-se que as taxas de juro comecem a cair nos próximos meses, e isso está a melhorar a confiança dos compradores, o que acaba por colocar pressão adicional sobre os preços”. De acordo com as projeções realizadas a partir das vendas reportadas ao SIR-Sistema de Informação Residencial, no 1º trimestre deste ano terão sido transacionados cerca de 34.300 fogos em Portugal Continental. Este volume supera em cerca de 5% a média de 32.800 vendas por trimestre registada em 2023, confirmando a trajetória de recuperação, lenta, mas consistente, da atividade que se faz sentir desde a segunda metade do ano passado. Em termos de preços, as vendas residenciais no território Continental realizaram-se por um valor médio de 2.447 euros/m² no 1º trimestre deste ano, posicionando-se em 3.413 euros/m² na habitação nova e em 2.326/m² na habitação usada." fonte: "publico.pt" - "2024/05/08"
Por António Trindade 06 mai., 2024
Taxas Euribor desceram para todos os prazos no mês de abril, trazendo alívio às prestações, revelam simulações. "As taxas Euribor continuam a dar sinais de descida, antecipando a flexibilização da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) prevista para junho. Estas são boas notícias para as famílias que estão a pensar contratar um crédito habitação a taxa variável em maio, já que as prestações da casa estão mais baixas face aos meses anteriores, tal como revelam as simulações do idealista/créditohabitação. Quem está a pagar um empréstimo habitação indexado à Euribor e tiver revisão da prestação este mês, também pagará menos. Descobre quanto. O balanço final de abril trouxe descidas para todos os prazos das taxas Euribor face ao mês anterior: Euribor a 12 meses : a média mensal de abril desceu para 3,703%, menos 0,015 pontos percentuais (p.p.) face a março (3,718%); Euribor a 6 meses : esta taxa mensal caiu para 3,838% em abril, um menor valor comparativamente com a de março (para 3,895%); Euribor a 3 meses : a taxa do prazo mais curto desceu para 3,885%, menos 0,038 p.p. do que no mês anterior (3,923%). Estes recentes recuos da Euribor em abril – que é usada para os créditos habitação contratados em maio – vêm antecipar a queda dos juros do BCE que está prevista para junho. O que “parece cada vez mais claro é que os cortes nas taxas estão ao virar da esquina”, assume David Brito, diretor-geral da Ebury Portugal, tendo em conta que o regulador europeu admitiu na reunião de abril que “está pronto para flexibilizar a política monetária na sua próxima reunião, em junho". “O banco sente-se encorajado pelo progresso da inflação na zona euro, que deverá abrir caminho a um primeiro corte de 25 pontos base na reunião de junho”, conclui o especialista em declarações ao idealista/news. Assim, “parece cada vez mais claro que as boas notícias para os titulares de crédito à habitação surgirão a partir de junho, uma vez que, juntamente com as reduções das taxas do BCE, haverá uma queda significativa da Euribor”, indica David Brito. Como ficam as prestações da casa em maio? Com estas novas descidas da Euribor, quem está a pensar comprar casa em maio com recurso a um crédito habitação a taxa variável vai pagar menos face a quem contratou no mês anterior. É isso mesmo que revelam as simulações do idealista/crédito habitação, tendo por base um novo empréstimo habitação de 150.000 euros, com spread de 1% e prazo de 30 anos: Crédito habitação com Euribor a 12 meses: quem avançar com o empréstimo em maio (que usa a média da Euribor de abril) vai pagar uma prestação de 777 euros no primeiro ano, menos dois euros que quem se antecipou e avançou com o financiamento em abril (779 euros). Crédito habitação com Euribor a 6 meses: a prestação da casa a pagar em maio e nos cinco meses seguintes será de 790 euros, menos seis euros face a quem contratou o empréstimo da casa em abril; Crédito habitação com Euribor a 3 meses: a prestação da casa desceu para 795 euros nos primeiros três meses do contrato, menos dois euros do que quem avançou com o crédito da casa em abril. “Além disso, quem tem de rever o seu crédito habitação, tanto anual como semestralmente, vai finalmente ver a sua prestação mensal baixar, uma vez que a Euribor há 6 e 12 meses era ligeiramente superior”, referiu ainda o diretor geral da Ebury Portugal. Em concreto, a Euribor a 12 meses de abril 2024 (3,703%) é 0,054 p.p. inferior do que há um ano (3,757%). E também a taxa a 6 meses (3,838%) caiu face à que estava seis meses antes, acima dos 4%. Assim, quem estiver a pagar crédito habitação a taxa variável (ou mista em período variável) também verá as suas prestações da casa baixar depois de serem revistas este mês. De notar que a dimensão da descida da prestação da casa dependerá do ano do contrato, bem como do capital em dívida, entre outros fatores. " fonte: "Idealista.pt" - "2024/05/03"
Por António Trindade 29 abr., 2024
Descobre as vantagens e desvantagens em comprar uma casa em planta. "A compra de imóveis em planta é uma forma de aquisição muito popular em Portugal, principalmente nas zonas urbanas. Esta é uma oportunidade de negócio muito vantajosa para os promotores, uma vez que, ao obter compradores numa fase inicial, conseguem retorno do financiamento já feito e podem aplicá-lo para financiar uma parte do projeto. Para quem quer comprar casa, os imóveis em construção podem ser opções mais acessíveis para a carteira das famílias, no entanto, há alguns cuidados que deves ter em atenção. Neste artigo, vamos mostrar-te todas as vantagens de desvantagens de comprar uma casa em planta. Comprar uma casa em planta: vantagens Comprar uma casa em planta pode ser a forma de garantir que conseguirás escolher exatamente aquele espaço que querias, e obteres uma casa que já tivesses idealizado na tua cabeça. Evitas restringires-te às opções disponíveis no mercado e podes construir a casa dos teus sonhos. A poupança é uma das vantagens que podes ter em optar por uma casa em planta, porque podes poupar um valor significativo. Um imóvel em projeto ou em construção é normalmente mais barato do que um já concluído. Ao adquirires uma casa nesta fase tem ainda mais margem para negociar o preço e podes contar com maior potencial de valorização. Ou seja, quando estiver concluído o imóvel vai valer mais. Outra vantagem que podes encontrar, é o facto de ser 100% novo. A casa que vais comprar vai ser estreada por ti e, sendo um imóvel ainda em construção, terá certamente os materiais e tecnologias mais recentes, por exemplo, em termos de insonorização ou de climatização. Se a casa vier a revelar defeitos está, por lei, abrangida pela garantia. Ao comprares a casa em planta terás a possibilidade de escolher a casa dos teus sonhos. Nesta fase, é possível escolheres acabamentos, por exemplo, em termos de cores de paredes ou pavimentos. E tens mais tempo para encontrar os móveis e outros objetos de decoração. Os pagamentos faseados fazem parte das vantagens e dão a possibilidade de juntares dinheiro para ir saldando esses compromissos. Numa fase muito inicial deves pagar o sinal, para reservar o imóvel. Depois, ao assinares o contrato promessa compra e venda, são estabelecidos outros pagamentos. Uma casa em planta permite que tenhas o tempo necessário para planear uma mudança de casa. Como sabes, é uma fase sempre muito stressante, no entanto, se for planeada com tempo evitas grande parte do stress e tens tempo para planear tudo ao pormenor. Desvantagens e riscos de comprar uma casa em planta Um dos grandes receios de quem compra uma casa em planta é que não fique da forma que foi idealizada. Por isso, damos-te a conhecer algumas desvantagens, para que possas tomar a decisão de forma consciente. Conclusão da obra por por dificuldades financeiras da empresa construtora ou do promotor. Apesar de ser um receio comum, não é algo que aconteça de forma recorrente. No entanto, o conselho que te podemos dar é, informares-te sobre a solidez da empresa e procurares algum feedback sobre essa empresa; Atrasos na finalização da obra. Para assegurares os teus direitos deves certificar-te que existe uma cláusula no CPCV que te garanta a possibilidade de receberes indemnizações por incumprimento de prazos; O resultado final não estar de acordo com o que foi idealizado. É um medo comum de quem realiza este tipo de investimento e, como tal, deves certificar-te de que compreendes todas as informações que constam na planta. Documento escrito e válido: porque é importante? Ter um documento escrito e assinado por ambas as partes é a melhor forma de salvaguardar os direitos no caso de alguma coisa correr menos bem. O documento deve, sempre, mencionar os prazos de entrega e de pagamento, bem como eventuais indemnizações no caso de incumprimento de alguma das partes. Crédito financeiro é possível para casas em construção? É possível. Contudo, como é prática comum em qualquer contrato de crédito habitação, o financiamento bancário geralmente não cobre a totalidade do valor do imóvel. Portanto, é aconselhável ter uma reserva financeira para complementar o valor do imóvel e realizar adiantamentos, se necessário. Caso não possua essa reserva, será necessário procurar uma alternativa. Se houver margem no orçamento, é recomendável utilizar recursos próprios para efetuar os adiantamentos e recorrer ao crédito apenas para situações imprevistas e para a conclusão do processo de compra." fonte: "idealista.pt" - "2024/04/29"
Por António Trindade 24 abr., 2024
A necessidade de descarbonização do imobiliário está a dar o pontapé de saída para a renovação de muitas habitações, em muitos casos, com fundos públicos disponíveis para esse investimento. Instalar janelas eficientes é uma oportunidade para tornar estas casas não só mais confortáveis, mas também mais seguras. "Na hora de tornar a casa mais segura, a instalação de janelas eficientes é uma das mudanças mais eficazes que se pode fazer, com todas as melhorias que isso traz também ao nível do conforto, da acústica e da eficiência energética. A ANFAJE – Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes apela a que a acústica e a segurança não fiquem de parte quando se tomam decisões sobre estes investimentos. Em entrevista ao Público Imobiliário, João Ferreira Gomes, presidente da associação, recorda que uma janela eficiente “não é apenas boa para melhorar as condições térmicas e acústicas de uma casa, com o mesmo investimento podemos conseguir também segurança antirroubo. É fundamental considerar a substituição de janelas quando se faz hoje um investimento na habitação”. A eficiência energética está longe de ser a única vantagem de uma janela eficiente. “As pessoas já têm noção da necessidade de substituir janelas más, e devem agora ter também atenção ao fator da segurança, que deve estar associado à térmica e à acústica. A população já tem alguma sensibilidade em relação às necessidades de segurança antirroubo das portas da habitação, e conhece as portas blindadas, por exemplo, mas ainda há muito desconhecimento sobre o papel que uma janela eficiente pode ter na questão da segurança antirroubo”. Além disso, é mais eficaz investir primeiro em janelas mais eficientes, antes de instalar um sistema de alarme, por exemplo. “É fundamental garantir que a casa tem um conjunto de boas janelas eficientes, para que quem vai assaltar não tenha a vida facilitada”, principalmente tendo em conta que “janelas antigas, de correr, com vidro simples, como as que temos na maior parte dos nossos edifícios em Portugal, são muito fáceis de penetrar, mesmo que o alarme toque, o ladrão já pode estar lá dentro, mas se a casa tiver também janelas eficientes, será muito mais difícil entrar”. O papel das janelas eficientes passa por tecnologia e mecanismos que impedem os eventuais assaltantes de entrar rapidamente em casa, principalmente no caso das moradias térreas, que representam a maior parte das habitações do país. Dificultar a intrusão contribui para ganhar tempo precioso, durante o qual se pode ter reação ou pedir ajuda. Ou pode, simplesmente, dissuadir quem procura um alvo mais fácil: “os ladrões tendem a escolher a solução mais fácil e mais rápida, com janelas mais fáceis de arrombar. Com janelas eficientes, estamos, no fundo, a ganhar tempo para proteger a nossa casa, no caso de ela ter sido a escolhida”. Uma oportunidade única para tornar o parque edificado português mais seguro A onda de renovação do parque edificado habitacional europeu que agora começa é uma oportunidade única para tornar as habitações não só mais sustentáveis e neutras em carbono (como assim as metas europeias definem), mas também mais seguras, já que as janelas eficientes respondem a todas estas necessidades. Para cumprir os objetivos europeus e nacionais de descarbonização da economia e do imobiliário, já estão em campo vários programas de apoio à renovação de edifícios, como o Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, ou o Vale Eficiência, que se centram, sobretudo, na melhoria do conforto térmico e da eficiência energética. Mas a ANFAJE recorda que há que não esquecer também a componente acústica e a segurança, para não perder esta “oportunidade única” de reabilitação e de melhoria das condições de vida de todos. “O investimento que vai ser feito pode incluir logo todas estas melhorias”. E João Gomes garante que “atualmente, a maioria das janelas eficientes que se produzem e instalam já têm um nível de eficácia bastante elevado quanto à segurança antirroubo”, por isso o investimento não é muito superior ao da instalação de uma janela termicamente eficiente, por exemplo. João Ferreira Gomes ressalva que não se quer incentivar o medo: “tendo em conta que 3,5 milhões de casas em Portugal têm janelas ineficientes, queremos tentar que o investimento na substituição dessas janelas seja feito já com soluções que contemplem também soluções antirroubo”. Na altura de substituir janelas, “os cidadãos devem solicitar às empresas do setor, janelas dotadas de sistemas de ferragem, pontos de fecho, fechaduras mais seguras, que possam dar à janela uma maior robustez na questão da segurança antirroubo”. Empresas estão especializadas e preparadas para responder a estas necessidades " As empresas especialistas no fabrico de janelas eficientes estão “perfeitamente preparadas” para acompanhar este desafio de renovação dos edifícios, com soluções que vão permitir mais conforto e segurança numa casa mais sustentável. Segundo João Ferreira Gomes, há que procurar soluções como ferragens específicas antirroubo, com vários pontos de fecho e classificações RC2 com vidro laminado, um exemplo de solução antirroubo, difícil de quebrar mas também acusticamente mais eficiente. É necessária mais divulgação e sensibilização das seguradoras O presidente da ANFAJE acredita que também as seguradoras têm de estar mais sensibilizadas e abertas para este tema, e deveriam adotar modelos de desagravamento do custo dos seguros antirroubo da habitação semelhantes aos que já existem noutros países europeus, como no Reino Unido. João Ferreira Gomes acredita que “isto acontecerá certamente por desconhecimento das seguradoras, e esperamos que em breve estejam atentas a esta questão e que, em conjunto [ANFAJE], possamos chegar a uma solução que permita desagravar as apólices dos seguros. Apelamos a que as seguradoras desenvolvam comunicação connosco, para que os seus clientes tenham este benefício. É por aí que devemos começar”. Por outro lado, a ANFAJE está apostada em reforçar a sensibilização e a disseminação de informação junto do cliente final, numa altura em que o grande foco do setor é a eficiência energética, “até porque os apoios concedidos no âmbito dos programas públicos têm sido nesse âmbito”. Por isso, “a segurança antirroubo tem ficado um pouco de lado”. Assim, a ANFAJE “cada vez mais comunicará esta temática, explicando o porquê da necessidade de substituir janelas de má qualidade, e vai focar-se não só na questão da térmica e da acústica, mas também na questão da segurança antirroubo”." fonte: "publico.pt" - "2024/04/24"
Por António Trindade 19 abr., 2024
Garantir que os principais sistemas do negócio imobiliário estão sólidos e bem definidos é o primeiro passo. Tecnologia vem depois. "A adoção do uso de Inteligência Artificial (IA) no dia a dia dos negócios, como catalizador de produtividade, é cada vez mais uma realidade, e à semelhança das restantes áreas económicas também no setor imobiliário vai tornar-se indispensável, em articulação com a ação humana. O investimento em tempo, recursos e dinheiro é assim necessário, porque munidos com as ferramentas tecnológicas corretas, os agentes imobiliários podem focar-se nos elementos humanos da operação que são essenciais para o sucesso no mercado: clientes e relação, tal como explica Massimo Forte, consultor, coach, formador especializado em imobiliário. Afinal, antes da tecnologia, é preciso garantir que se faz o “básico, bem-feito”. “2023 foi sobre o uso da IA. 2024 é sobre usá-la melhor”. A frase é de Sheula Reddy, CEO da Mosaik, e foi dita no Inman Connect, no início deste ano, nos EUA, onde o especialista esteve presente. Neste artigo preparado para o idealista/news, Massimo Forte desenvolve porque é que esta ideia “resume muito bem o desafio tecnológico que a mediação imobiliária enfrenta”. O tema mais abordado no evento, que junta todos os anos, em Nova Iorque, tecnologia, empreendedorismo e mediação imobiliária, para vários dias de networking intensos, foi precisamente o da inteligência artificial, explicado de forma simples e prática e orientado para o que de facto já se pode fazer hoje, com resultados comprovados, e o que se poderá vir a fazer no futuro. Sem esquecer as raízes e a essência de um negócio que será sempre de pessoas para pessoas. IA ao serviço da mediação imobiliária Exemplos de ferramentas que usam IA para melhorar a produtividade: ChatGPT. Responde a perguntas, constrói e adapta conteúdo através de um bot; Opus-Clip. Faz vídeos longos a partir de vídeos curtos; Descript. Edita vídeos gerando clones de voz; Tactiq. Gera transcrições e resumos automáticos de reuniões em vídeo; Adobe Firefly. Cria imagens e ilustrações a partir de uma descrição; Durable. Constrói um website em 30 segundos; Remini. Edita fotos como se fossem de estúdio de pessoas e marcas; Alwrite. Converte vídeos em artigos textuais; Heygen. Transforma texto em vídeos narrados por uma pessoa gerada por IA; Tome. Cria automaticamente apresentações (slides); Designrr. Cria e-books e outros materiais de apoio. No evento a que Massimo Forte assistiu, foi possível conhecer várias ferramentas de contacto inicial para qualificação do potencial cliente que recorrem a bots para iniciar o diálogo com texto pelo chat, ou por voz, levando o prospect a responder de forma “natural” a uma pré-qualificação mais assertiva e com uma taxa de conversão muito elevada para condução para uma reunião física na loja, no escritório ou outro local com o potencial comprador, ou para uma primeira visita de angariação no imóvel, com o potencial cliente vendedor. Poupa tempo ao agente imobiliário e ao cliente e faz a separação entre clientes que precisam mesmo de comprar ou vender, ou aqueles que ainda não estão preparados para o fazer, mas poderão estar mais tarde e podem desta forma ser seguidos de forma eficaz via sistemas de CRM cada vez mais avançados e preditivos. Há ainda muitas ferramentas que não estão disponíveis para o mercado português, mas outras que já estão entre nós e podem começar a fazer parte das rotinas e processos de otimização de tempo, como por exemplo o ChatGPT. Especificamente, para profissionais de mediação imobiliária, já há ferramentas que hoje permitem a automação de algumas tarefas que permitem poupança em recursos humanos, tempo e dinheiro, como por exemplo: análise comparativa de mercado; elaboração de copyright para anúncios, seja para os portais como para redes sociais; preparação de apresentações de serviço, entre outras atividades. Garantir que se faz “o básico, bem-feito” Mas antes de se lançar e aprofundar no conhecimento, adoção e utilização de novas tecnologias, há que garantir que se faz “o básico, bem feito”, ou seja, há que garantir que os principais sistemas do seu negócio de mediação imobiliária estão sólidos e bem definidos, porque só assim o agente poderá perceber o que o pode ajudar a ter melhor informação, melhor produtividade e por isso, melhores resultados. Tendo como foco o cliente, Massimo Forte recorda que é importante formalizar e cuidar dos pilares do projeto de mediação. Avaliar de forma organizada os seus sistemas e processos e perceber onde se pode incluir tecnologia para ajudar o negócio: Pessoas e Cultura; Marketing e Branding; Operações; Jurídico; Financeiro. É igualmente importante incluir análises SWOT regulares onde se definem e avaliam forças, fraquezas, oportunidades e ameaças para uma melhoria contínua dos sistemas e processos. Depois da adaptação, o grande desafio será o da adoção para utilização das ferramentas tecnológicas com base em IA. A tendência, principalmente no marketing e na comunicação, é pensar que estas ferramentas vão fazer tudo sozinhas e que bastará depois aplicar. Segundo os especialistas, não é bem assim, até porque se assim for, corremos o risco de não se criar diferenciação na essência de marca e comunicação. Cuidar da jornada de cliente pré e pós-compra, perceber em que pontos os agentes podem manter-se na mente dos clientes antes, durante e depois da operação, durante os anos seguintes, é fundamental. Com isso, a probabilidade de receber referências de clientes satisfeitos aumenta substancialmente e otimiza o esforço e custo por contacto com taxas de conversão mais elevadas que qualquer outra campanha. “Automatizar o processo, mas não a mensagem” Além de especialistas em IA, o evento também contou com a partilha de especialistas em marca pessoal que alertaram que a inteligência artificial veio para facilitar as tarefas, e não para as substituir, reforçando que os agentes imobiliários são marcas pessoais, e não marcas genéricas. É por isso que o foco deve estar em automatizar o processo, mas não a mensagem. Há que olhar para os resultados que as ferramentas produzem, refinar e depois saber como aplicar a sua essência para a diferenciação da sua comunicação de forma multidimensional. É fundamental que os profissionais e as marcas do mercado imobiliário criem as suas próprias mensagens, mostrem a sua essência, o seu dia a dia, o que as distingue e caracteriza para além da operação, e que depois aprendam a treinar a IA para entender completamente o seu negócio, os seus objetivos e a sua marca. Se não o fizerem, serão apenas mais um a comunicar a mesma coisa que milhares. Para finalizar, e pensando que a tecnologia através das suas várias ferramentas vão tornar o agente imobiliário cada vez mais eficiente, a pergunta que se coloca é: o que fará o agente com o tempo disponível? O negócio continuará a ser de pessoas para pessoas, e assim sendo, a relação humana para se posicionar, prospetar, aconselhar, acompanhar, negociar e seguir, será o foco para o novo tempo disponível do agente imobiliário que pretende dedicar-se ao que neste negócio importa: angariar para vender." fonte: "idealista.pt" - "2024/04/19"
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