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Por António Trindade 06 mai., 2024
Taxas Euribor desceram para todos os prazos no mês de abril, trazendo alívio às prestações, revelam simulações. "As taxas Euribor continuam a dar sinais de descida, antecipando a flexibilização da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) prevista para junho. Estas são boas notícias para as famílias que estão a pensar contratar um crédito habitação a taxa variável em maio, já que as prestações da casa estão mais baixas face aos meses anteriores, tal como revelam as simulações do idealista/créditohabitação. Quem está a pagar um empréstimo habitação indexado à Euribor e tiver revisão da prestação este mês, também pagará menos. Descobre quanto. O balanço final de abril trouxe descidas para todos os prazos das taxas Euribor face ao mês anterior: Euribor a 12 meses : a média mensal de abril desceu para 3,703%, menos 0,015 pontos percentuais (p.p.) face a março (3,718%); Euribor a 6 meses : esta taxa mensal caiu para 3,838% em abril, um menor valor comparativamente com a de março (para 3,895%); Euribor a 3 meses : a taxa do prazo mais curto desceu para 3,885%, menos 0,038 p.p. do que no mês anterior (3,923%). Estes recentes recuos da Euribor em abril – que é usada para os créditos habitação contratados em maio – vêm antecipar a queda dos juros do BCE que está prevista para junho. O que “parece cada vez mais claro é que os cortes nas taxas estão ao virar da esquina”, assume David Brito, diretor-geral da Ebury Portugal, tendo em conta que o regulador europeu admitiu na reunião de abril que “está pronto para flexibilizar a política monetária na sua próxima reunião, em junho". “O banco sente-se encorajado pelo progresso da inflação na zona euro, que deverá abrir caminho a um primeiro corte de 25 pontos base na reunião de junho”, conclui o especialista em declarações ao idealista/news. Assim, “parece cada vez mais claro que as boas notícias para os titulares de crédito à habitação surgirão a partir de junho, uma vez que, juntamente com as reduções das taxas do BCE, haverá uma queda significativa da Euribor”, indica David Brito. Como ficam as prestações da casa em maio? Com estas novas descidas da Euribor, quem está a pensar comprar casa em maio com recurso a um crédito habitação a taxa variável vai pagar menos face a quem contratou no mês anterior. É isso mesmo que revelam as simulações do idealista/crédito habitação, tendo por base um novo empréstimo habitação de 150.000 euros, com spread de 1% e prazo de 30 anos: Crédito habitação com Euribor a 12 meses: quem avançar com o empréstimo em maio (que usa a média da Euribor de abril) vai pagar uma prestação de 777 euros no primeiro ano, menos dois euros que quem se antecipou e avançou com o financiamento em abril (779 euros). Crédito habitação com Euribor a 6 meses: a prestação da casa a pagar em maio e nos cinco meses seguintes será de 790 euros, menos seis euros face a quem contratou o empréstimo da casa em abril; Crédito habitação com Euribor a 3 meses: a prestação da casa desceu para 795 euros nos primeiros três meses do contrato, menos dois euros do que quem avançou com o crédito da casa em abril. “Além disso, quem tem de rever o seu crédito habitação, tanto anual como semestralmente, vai finalmente ver a sua prestação mensal baixar, uma vez que a Euribor há 6 e 12 meses era ligeiramente superior”, referiu ainda o diretor geral da Ebury Portugal. Em concreto, a Euribor a 12 meses de abril 2024 (3,703%) é 0,054 p.p. inferior do que há um ano (3,757%). E também a taxa a 6 meses (3,838%) caiu face à que estava seis meses antes, acima dos 4%. Assim, quem estiver a pagar crédito habitação a taxa variável (ou mista em período variável) também verá as suas prestações da casa baixar depois de serem revistas este mês. De notar que a dimensão da descida da prestação da casa dependerá do ano do contrato, bem como do capital em dívida, entre outros fatores. " fonte: "Idealista.pt" - "2024/05/03"
Por António Trindade 24 abr., 2024
A necessidade de descarbonização do imobiliário está a dar o pontapé de saída para a renovação de muitas habitações, em muitos casos, com fundos públicos disponíveis para esse investimento. Instalar janelas eficientes é uma oportunidade para tornar estas casas não só mais confortáveis, mas também mais seguras. "Na hora de tornar a casa mais segura, a instalação de janelas eficientes é uma das mudanças mais eficazes que se pode fazer, com todas as melhorias que isso traz também ao nível do conforto, da acústica e da eficiência energética. A ANFAJE – Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes apela a que a acústica e a segurança não fiquem de parte quando se tomam decisões sobre estes investimentos. Em entrevista ao Público Imobiliário, João Ferreira Gomes, presidente da associação, recorda que uma janela eficiente “não é apenas boa para melhorar as condições térmicas e acústicas de uma casa, com o mesmo investimento podemos conseguir também segurança antirroubo. É fundamental considerar a substituição de janelas quando se faz hoje um investimento na habitação”. A eficiência energética está longe de ser a única vantagem de uma janela eficiente. “As pessoas já têm noção da necessidade de substituir janelas más, e devem agora ter também atenção ao fator da segurança, que deve estar associado à térmica e à acústica. A população já tem alguma sensibilidade em relação às necessidades de segurança antirroubo das portas da habitação, e conhece as portas blindadas, por exemplo, mas ainda há muito desconhecimento sobre o papel que uma janela eficiente pode ter na questão da segurança antirroubo”. Além disso, é mais eficaz investir primeiro em janelas mais eficientes, antes de instalar um sistema de alarme, por exemplo. “É fundamental garantir que a casa tem um conjunto de boas janelas eficientes, para que quem vai assaltar não tenha a vida facilitada”, principalmente tendo em conta que “janelas antigas, de correr, com vidro simples, como as que temos na maior parte dos nossos edifícios em Portugal, são muito fáceis de penetrar, mesmo que o alarme toque, o ladrão já pode estar lá dentro, mas se a casa tiver também janelas eficientes, será muito mais difícil entrar”. O papel das janelas eficientes passa por tecnologia e mecanismos que impedem os eventuais assaltantes de entrar rapidamente em casa, principalmente no caso das moradias térreas, que representam a maior parte das habitações do país. Dificultar a intrusão contribui para ganhar tempo precioso, durante o qual se pode ter reação ou pedir ajuda. Ou pode, simplesmente, dissuadir quem procura um alvo mais fácil: “os ladrões tendem a escolher a solução mais fácil e mais rápida, com janelas mais fáceis de arrombar. Com janelas eficientes, estamos, no fundo, a ganhar tempo para proteger a nossa casa, no caso de ela ter sido a escolhida”. Uma oportunidade única para tornar o parque edificado português mais seguro A onda de renovação do parque edificado habitacional europeu que agora começa é uma oportunidade única para tornar as habitações não só mais sustentáveis e neutras em carbono (como assim as metas europeias definem), mas também mais seguras, já que as janelas eficientes respondem a todas estas necessidades. Para cumprir os objetivos europeus e nacionais de descarbonização da economia e do imobiliário, já estão em campo vários programas de apoio à renovação de edifícios, como o Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, ou o Vale Eficiência, que se centram, sobretudo, na melhoria do conforto térmico e da eficiência energética. Mas a ANFAJE recorda que há que não esquecer também a componente acústica e a segurança, para não perder esta “oportunidade única” de reabilitação e de melhoria das condições de vida de todos. “O investimento que vai ser feito pode incluir logo todas estas melhorias”. E João Gomes garante que “atualmente, a maioria das janelas eficientes que se produzem e instalam já têm um nível de eficácia bastante elevado quanto à segurança antirroubo”, por isso o investimento não é muito superior ao da instalação de uma janela termicamente eficiente, por exemplo. João Ferreira Gomes ressalva que não se quer incentivar o medo: “tendo em conta que 3,5 milhões de casas em Portugal têm janelas ineficientes, queremos tentar que o investimento na substituição dessas janelas seja feito já com soluções que contemplem também soluções antirroubo”. Na altura de substituir janelas, “os cidadãos devem solicitar às empresas do setor, janelas dotadas de sistemas de ferragem, pontos de fecho, fechaduras mais seguras, que possam dar à janela uma maior robustez na questão da segurança antirroubo”. Empresas estão especializadas e preparadas para responder a estas necessidades " As empresas especialistas no fabrico de janelas eficientes estão “perfeitamente preparadas” para acompanhar este desafio de renovação dos edifícios, com soluções que vão permitir mais conforto e segurança numa casa mais sustentável. Segundo João Ferreira Gomes, há que procurar soluções como ferragens específicas antirroubo, com vários pontos de fecho e classificações RC2 com vidro laminado, um exemplo de solução antirroubo, difícil de quebrar mas também acusticamente mais eficiente. É necessária mais divulgação e sensibilização das seguradoras O presidente da ANFAJE acredita que também as seguradoras têm de estar mais sensibilizadas e abertas para este tema, e deveriam adotar modelos de desagravamento do custo dos seguros antirroubo da habitação semelhantes aos que já existem noutros países europeus, como no Reino Unido. João Ferreira Gomes acredita que “isto acontecerá certamente por desconhecimento das seguradoras, e esperamos que em breve estejam atentas a esta questão e que, em conjunto [ANFAJE], possamos chegar a uma solução que permita desagravar as apólices dos seguros. Apelamos a que as seguradoras desenvolvam comunicação connosco, para que os seus clientes tenham este benefício. É por aí que devemos começar”. Por outro lado, a ANFAJE está apostada em reforçar a sensibilização e a disseminação de informação junto do cliente final, numa altura em que o grande foco do setor é a eficiência energética, “até porque os apoios concedidos no âmbito dos programas públicos têm sido nesse âmbito”. Por isso, “a segurança antirroubo tem ficado um pouco de lado”. Assim, a ANFAJE “cada vez mais comunicará esta temática, explicando o porquê da necessidade de substituir janelas de má qualidade, e vai focar-se não só na questão da térmica e da acústica, mas também na questão da segurança antirroubo”." fonte: "publico.pt" - "2024/04/24"
Por António Trindade 15 abr., 2024
"Apesar do aumento de 16,2% no preço das rendas em Portugal no último ano, os anúncios de casas para arrendar no idealista receberam, em média, 34 contactos no primeiro trimestre de 2024 antes de serem retirados. No entanto, comparativamente ao mesmo período de 2023, o número de contactos por anúncio diminuiu 33%, quando recebiam, em média, 51 contactos, segundo uma análise de dados realizada pelo idealista. Segundo Ruben Marques, porta-voz do idealista, “estes números revelam que a pressão de contactos por anúncio de casas para arrendar continua a ser elevada apesar de ter diminuído no primeiro trimestre do ano. O que não indica que haja menos famílias a procurar casa para arrendar, mas sim que há mais imóveis disponíveis no mercado, como já tínhamos referido anteriormente, indicando que a oferta de imóveis no mercado de arrendamento aumentou 55% em 2023. No entanto, os preços continuam elevados e fora do alcance da maioria dos portugueses”. A cidade portuguesa onde os anúncios receberam mais contactos no primeiro trimestre, foi Leiria com a média de 48 contactos, seguida por Portalegre (45), Santarém (43), Setúbal (41), Faro (40), Évora (36), Braga (35), Bragança (34), Lisboa (33) e Coimbra (30). Com uma média de menos de 30 contactos por anúncio, encontram-se as cidades de Viseu (29), Vila Real (29), Castelo Branco (28), Aveiro (28) e Viana do Castelo (26). As cidades que menos contactos receberam, em média, foram Beja (17), Guarda (20), Funchal (23), Ponta Delgada (25) e Porto (25). Menos contactos por anúncio em 12 capitais de distrito A média de contactos por anúncio no primeiro trimestre, diminuiu em 12 capitais de distrito nos últimos doze meses. Beja foi a cidade onde média de contactos mais desceu, com menos 51% de contactos recebidos. Seguem-se Lisboa (-43%), Aveiro (-40%), Guarda (-39%), Coimbra (-34%), Porto (-34%), Bragança (-28%), Santarém (-28%), Braga (-18%), Setúbal (-12%), Ponta Delgada (-5%) e Castelo Branco (-5%). Por outro lado, os anúncios de casas para arrendar em Portalegre receberam, em média, mais 78% de contactos. Seguem-se Vila Real (mais 31% de contactos), Funchal (29%), Faro (21%), Évora (14%), Viseu (7%), Viana do Castelo (6%) e Leiria (5%). Dados recolhidos e analisados pelo idealista/data, a proptech do idealista que fornece informações destinadas a profissionais para facilitar a tomada de decisões estratégicas, em Portugal, Espanha e Itália. O idealista/data utiliza todos os parâmetros da base de dados do idealista em cada país, bem como outras fontes de dados públicas e privadas para oferecer serviços de avaliação, investimento, angariação e análise de mercado. " fonte: "diarioimobiliario.pt" - "2024/04/15"
Por António Trindade 10 abr., 2024
Proteja-se deste tipo de fraudes com as dicas que lhe trazemos. "São vários os casos de burlas imobiliárias reportadas nos últimos meses. As ofertas imperdíveis, os anúncios bons demais para serem verdade e a falta de conhecimento das pessoas que andam à procura de casa, levam milhares de pessoas a serem enganadas pelos burlões, que engendram esquemas fraudulentos e enganam os mais incautos. As burlas mais comuns têm sido com falsas propostas de arrendamento, sobretudo de curta duração. Desta forma, e porque se aproxima um período de férias em que muitos portugueses têm por hábito viajar pelo país e procurar habitação acessível onde passar uns dias descansados, o CASASAPO Notícias traz-lhe um conjunto de dicas que o podem ajudar a reconhecer potenciais anúncios enganosos e a evitar que as suas férias se transformem numa dor de cabeça. Opte pelos portais imobiliários mais reconhecidos Não navegue num marketplace onde não há garantias do combate aos anúncios fraudulentos. Pode ser comum tentar procurar casas para arrendar em redes sociais ou plataformas de vendas, onde encontra anúncios de todos os géneros e feitios. Geralmente, estes locais de divulgação têm pouco controlo e não garantem uma monitorização regular aos possíveis anúncios fraudulentos, pelo que a recomendação passa por procurar casas em portais imobiliários com notoriedade no mercado, e nos quais possa confiar. Uma excelente opção é o CASASAPO, portal nacional de imobiliário há mais de 20 anos e com opções não só de casas para comprar, mas também para arrendamento de curta duração. Neste portal, terá anúncios de profissionais, com maior rigor e segurança, e não será tão facilmente enganado. No SUPERCASA, encontra também esta segurança. Desconfie de anúncios bons demais para serem verdade Sabemos que pode ser difícil, pois existem anúncios que são, de facto, ótimos investimentos. Contudo, falamos especificamente de anúncios que, numa primeira análise, podem levantar pequenas suspeitas. Falamos de imóveis muito apelativos com preços abaixo do valor de mercado, por exemplo, sendo que este é geralmente o isco mais utilizado por burlões para chamar a atenção do potencial investidor. E depois, suspeite se, quando tentar agendar uma visita, lhe pedirem algum tipo de entrada ou quantia para assegurar este procedimento, e nunca aceite estes termos, até porque é uma prática ilegal e que se assume como uma primeira bandeira vermelha. Se se sentir pressionado pelo anunciante, provavelmente deve suspeitar Caso tenha manifestado interesse num anúncio fraudulento, o mais comum é que a pessoa por detrás desse anúncio tente pressioná-lo com pedidos de informação, exija uma pequena entrada para visitar o imóvel, ou seja redundante no agendamento da visita ao imóvel. Todas estas situações são de desconfiar. Se se sentir pressionado, o mais provável é que se trate de uma situação de fraude, pelo que deve suspeitar. Verifique os dados que lhe são fornecidos e exija documentação associada ao imóvel Para tentar despistar qualquer situação fraudulenta, e se tiver verdadeiro interesse no imóvel, pode sempre pedir a informação e documentação associada ao imóvel. Se se tratar de um anúncio verdadeiro, o anunciante não terá qualquer problema em facultar-lhe estas informações e documentos, pois o seu interesse é vender ou transacionar o imóvel e facilitar o processo. Por outro lado, se se tratar de uma situação fraudulenta, o mais comum é que o anunciante apresente relutância em colaborar e não lhe faculte os documentos – ou, se facultar, poderão ser falsos, sendo necessário que os verifique atentamente –, e poderá mesmo exigir-lhe uma quantia para lhe dar acesso às informações. É importante que, em momento algum, transfira dinheiro para a pessoa sem antes confirmar a sua identidade e legitimidade. Poderá fazer isto na plataforma Registo Predial Online, onde fica com a certidão permanente do imóvel, confirmando a sua propriedade. E depois, caso faça algum pagamento, tenha a certeza de que o está a fazer através de meios rastreáveis, como transferências bancárias. Proteja-se destas fraudes!" fonte: "Casasapo.pt" - "2024/03/29"
Como Consignar o IRS ao Kastelo
Por António Trindade 03 abr., 2024
Como Consignar o IRS ao Kastelo- Associação NOMEIODONADA. ATrindade & Friends
Por António Trindade 18 mar., 2024
Os senhorios que em 2023 não subiram as rendas também vão beneficiar do desconto criado para compensar os proprietários pela norma que no ano passado limitou a actualização das rendas a 2%, sendo o mecanismo aplicado automaticamente pela AT. "A compensação em causa (ou mecanismo de apoio) foi anunciada ao mesmo tempo que o travão às rendas decidido em 2023 como medida de mitigação dos efeitos da elevada inflação então registada e consiste, na prática, na aplicação de um 'desconto' sobre o valor de renda que é tributado em IRS. Exemplificando: uma renda mensal de 500 euros (num contrato de arrendamento a um ano, renovável) pôde aumentar para um máximo de 510 euros no ano passado. Mas em vez de pagar IRS sobre 6.120 euros, o senhorio vai ser tributado sobre 5.569,20 euros. Este mecanismo é igualmente aplicável a quem, em 2023, optou por deixar a renda inalterada, sendo que, para este exemplo da renda mensal de 500 euros, o IRS vai incidir não sobre 6.000 euros, mas sobre 5.460 euros. De referir que estes exemplos contemplam valores brutos, não incluindo despesas que haja a abater às rendas como taxas autárquicas, gastos com obras da fração arrendada, encargos com o condomínio ou o Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI). Em resposta à Lusa, fonte oficial da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) precisou que "os senhorios que em 2023 não fizeram qualquer aumento de renda beneficiam do coeficiente de apoio desde que cumpridas as demais condições". A mesma fonte oficial sublinha ainda que "a aplicação deste coeficiente é efetuada pela AT de forma automática, tendo por base o declarado na modelo 3 de 2023, no anexo F, Quadros 4.1, 4.2. 4.3 e 5 (consoante o tipo de contrato em causa), quanto ao facto de as rendas terem sido, ou não, atualizadas com um coeficiente igual ou inferior a 1,02". Para que se beneficie deste mecanismo é necessário o senhorio cumprir as seguintes condições: estarem em causa rendas devidas e pagas em 2023, que as mesmas resultem de contratos de arrendamento em vigor antes de 01 de janeiro de 2022, comunicados à AT, e que se trate de contratos cuja atualização não resultou num valor superior ao limite de 2% determinado pelo Governo. Este mecanismo será calculado pela AT quando os contribuintes começarem a entregar a declaração do IRS relativa aos rendimentos de 2023, processo que se inicia em 1 de Abril e termina em 30 de Junho." fonte: "diarioimobiliario.pt" - "2024/03/18"
Por António Trindade 13 mar., 2024
Ter uma casa de férias ou fim de semana desocupada vale a pena? Catarina Diniz apresenta vantagens para maximizar o investimento. "Tens uma segunda casa? E estás entre os 86,6% que só têm despesas em vez de rendimentos com ela? A verdade é que é possível transformar os encargos mensais com este tipo de imóveis numa fonte consistente de rendimento extra. A resistência em rentabilizar pode ser atribuída à falta de conhecimento sobre as oportunidades disponíveis ou receios na complicação da gestão. Neste artigo preparado para o idealista/news, Catarina Diniz, da Staging Factory, defende que, num contexto económico desafiante, é imperativo que os proprietários adotem uma abordagem estratégica para maximizar o retorno dos seus investimentos imobiliários. E apresenta as vantagens de rentabilizar uma segunda habitação. Rentabilizar uma segunda casa: porquê? Segundo os últimos Censos em Portugal, há cerca de 1,1 milhões de casas adquiridas para segunda residência. Destas, aproximadamente 700 mil encontram-se desocupadas. Muitos portugueses enfrentam desafios financeiros com as suas segundas habitações, contribuindo para a estatística de 86,6% com despesas em vez de receitas. A pandemia acelerou a procura por estas propriedades, mas o aumento do custo de vida, especialmente das taxas de juro, tornou a sua manutenção uma carga pesada para as famílias. Apesar do salário médio em Portugal ser 58% da média da União Europeia, poucos conseguem rentabilizar as suas segundas habitações. A resistência em fazê-lo é notória, mesmo quando subutilizadas. Quantas vezes por ano aproveitas a tua casa de férias ou fim de semana? Já te questionaste sobre os gastos mensais com eletricidade, água, condomínio, jardinagem, impostos, limpeza ou manutenção? A pergunta que se impõe é: por que é que os portugueses investem tanto numa segunda habitação, muitas vezes o seu único instrumento de poupança, quando esta se torna numa pesada fonte de despesas, em vez de uma fonte de rendimento extra? Em 2017, apenas 13,4% das famílias portuguesas arrendavam alguma das suas segundas habitações, enquanto na zona Euro a percentagem era significativamente maior, atingindo os 41,4%. A gestão inteligente destes ativos, através do arrendamento temporário, surge como uma solução eficaz, oferecendo flexibilidade aos proprietários. Arrendar temporariamente não só proporciona benefícios financeiros, como também mantém a propriedade atrativa aumentando a sua valorização. Por outro lado, para além da casa estar sempre pronta para receber potenciais inquilinos também está sempre impecável para receber o seu proprietário ou amigos. Por outro lado, o alojamento local impulsiona a economia e a comunidade local, beneficiando negócios complementares. Vantagens em rentabilizar uma casa de férias Alojamento Local como solução: O alojamento local é apresentado como uma estratégia eficaz para rentabilizar segundas habitações, oferecendo flexibilidade aos proprietários; Destacam-se os benefícios financeiros, a flexibilidade de utilização e a contribuição para a economia local como vantagens. Flexibilidade de utilização: A possibilidade de escolher quando disponibilizar a habitação para arrendamento permite aos proprietários conciliarem o uso pessoal com a rentabilidade. Manutenção constante e valorização: O arrendamento temporário incentiva o investimento na atratividade e manutenção constante da propriedade, contribuindo para a sua valorização no mercado de arrendamento. Contribuição para a economia local: Destaca-se o impacto positivo do Alojamento Local na economia local, através dos gastos dos turistas em comércios locais e atividades turísticas e contribuição para negócios complementares. Rentabilidade consistente: A rentabilidade consistente ao longo do tempo é apresentada como uma oportunidade financeira atrativa para os proprietários. " fonte: "Idealista.pt" - "2024/03/13"
Por António Trindade 08 mar., 2024
Numa altura em que as mulheres eram relegadas para os cuidados da casa, inventou o sistema de aquecimento solar. "Ficou conhecida como a Rainha do Sol, mas o sistema de aquecimento solar não foi, de forma alguma, a sua primeira invenção: de facto, a prolífica Mária Telkes, arquiteta da Casa do Sol de Dover, tem inúmeras criações a seu crédito. Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, recordamos a vida agitada desta cientista que inventou a primeira casa solar. A primeira coisa que esta doutorada em físico-química da Universidade de Budapeste desenvolveu foi um dispositivo fotoelétrico que registava as ondas cerebrais. Este trabalho levou-a a ser nomeada em 1934 como uma das 11 mulheres mais importantes dos EUA pelo The New York Times. Após este reconhecimento, Telkes começou a trabalhar no Massachusetts Institute of Technology, MIT, então localizado em Boston, como investigadora no projeto de Conversão de Energia Solar. A sua investigação tinha como objetivo conceber um sistema de aquecimento doméstico que utilizasse a energia solar em vez de combustíveis fósseis. Mas a Segunda Guerra Mundial fez com que os seus planos fossem interrompidos. A investigação foi interrompida pela guerra, mas Telkes continuou o seu trabalho e, em particular, desenvolveu um kit de dessalinização de água portátil e insuflável, também alimentado por energia solar. O dispositivo, que convertia a água do mar em água potável, foi incluído nos kits médicos de emergência do exército americano. A mesma tecnologia foi posteriormente utilizada para satisfazer as necessidades de água potável das Ilhas Virgens. O sucesso foi tal que o Daily Boston Globe, em 1948, fez eco da descoberta com um texto que se destacava pela ausência de bom gosto:"Graças a uma loira alta e de aspeto deslumbrante do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, suficientemente bonita para ganhar a vida como modelo ou corista se não fosse uma física consagrada, a população de St. John, nas Ilhas Virgens, já não tem de depender das tempestades para obter água potável". Primeira casa solar no continente americano Quando Telkes regressou ao seu trabalho no MIT, continuou a perseguir o objetivo de um sistema de aquecimento solar, e foi assim que chegámos à Dover Sun House. Na realidade, a casa foi o resultado do trabalho e da colaboração de três mulheres: Telkes, responsável pelo sistema de aquecimento solar; a escultora e filantropa Amelia Peabody, que lhes cedeu o terreno para a construção da casa; e a arquiteta Eleanor Raymond. Embora o MIT tivesse outros projectos que utilizavam o sol para aquecer a água nos tubos, a Dover Sun House foi a primeira casa a ser alimentada exclusivamente por energia solar, tanto em dias de sol como em dias nublados. Como é que Telkes o fez? Utilizando o sal de Glauber, o sal de sódio do ácido sulfúrico, que contém água e armazena calor. À primeira vista, a casa parecia uma casa normal: era uma propriedade de dois quartos com 18 janelas no lado sul. O curioso é que por detrás destas janelas estavam escondidos painéis de vidro e metal que retinham o calor do sol. Nas paredes, havia contentores de armazenamento isolados que continham 21 toneladas de sal de Glauber, um químico que armazena o calor utilizado nos processos fotográficos. A eficiência do sistema foi testada por uma família que se mudou para a casa, o Dr. Anthony Nemethy, primo de Telkes, que se mudou com a mulher e o filho. O sistema funcionou perfeitamente até ao terceiro inverno, algo que a própria cientista já tinha alertado numa palestra em 1950: "O problema da casa aquecida pelo sol não pode ser resolvido por uma ou duas casas experimentais, disse ela, mas cada nova casa é mais um passo experimental para a utilização do sol como recurso combustível". Em 1952, Telkes foi a primeira mulher a receber o prémio Society of Women Engineers Achievement Award. Telkes continuou a investigar a energia solar ao longo da sua vida, inventando dispositivos como o forno solar e um aquecedor solar de ar. Trabalhou também para desenvolver materiais capazes de suportar as temperaturas extremas do espaço. Além disso, em 1980, ajudou o Departamento de Energia dos EUA no desenvolvimento da primeira residência elétrica solar do mundo. No final da sua vida, Mária Telkes tinha obtido mais de 20 patentes, a maioria das quais para invenções relacionadas com a energia solar. Não foi por acaso que lhe chamaram a Rainha do Sol..." fonte: "Idealista.pt" - "2024/03/08"
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