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NOTÍCIAS | Imobiliário vive "momento estranho" e precisa de mais casas

𝗡𝗢𝗧𝗜́𝗖𝗜𝗔𝗦 | O idealista/news ouviu players do setor para medir “pulso” ao setor. Entre dinamismo e incerteza, é preciso construir mais, dizem.



"O ano ainda não vai a meio, mas a habitação em Portugal já podia ser eleita como tema central de 2023. A crise agudizou-se com a escalada da inflação e a subida repentina dos juros, e o mercado não está a conseguir dar resposta às necessidades da procura. O imobiliário continua a viver dias de dinamismo com boas oportunidades de negócio, mas também de incerteza. As casas já demoram mais tempo a vender-se, ainda assim, os preços mantêm-se estáveis – quer nos imóveis novos, quer usados –, e é provável que assim permaneçam, até porque o país continua a debater-se com um grande problema: a falta de oferta quer para comprar, quer para arrendar. 

No Salão Imobiliário de Portugal (SIL), que decorreu entre os 4 e 7 de maio na FIL, o idealista/news fez uma ronda pelos players do setor presentes no certame para “medir o pulso” ao mercado. Sendo difícil, neste momento, arriscar previsões a longo prazo, os especialistas em mediação imobiliária ouvidos consideram que, com otimismo e incertezas em paralelo, o mercado vive um momento “estranho”, condicionado pelo contexto macroeconómico e geopolítico atual. Depois do sobreaquecimento dos últimos anos e de um “boom” pós-pandemia, caminhamos, dizem, para um cenário de estabilização e normalização de mercado. E apontam que 2022 é visto como o eventual princípio de um ciclo de mudança. 


Todos concordam que Portugal vive uma crise na habitação. Porém, e de acordo com os profissionais do imobiliário, este é um problema estrutural, e não apenas conjuntural. E o programa Mais Habitação apresentado pelo Governo está longe de convencer. Não parece ser, na opinião dos mediadores, o caminho certo para resolver as dificuldades que o mercado enfrenta e pode, pelo contrário, alimentar a instabilidade e desconfiança por parte de quem investe.

Já o negócio do imobiliário continua ativo (e atrativo), é certo. Apesar de uma quebra nas transações a nível nacional, sobretudo, no arranque do ano, a elevada procura mantém-se e há oportunidades de negócio rentáveis. A tomada de decisão tende a ser mais demorada, daí que se comece a verificar um aumento do prazo médio de venda dos imóveis, isto é, o mercado está a demorar mais tempo a absorver as casas. No entanto, e apesar de possíveis correções e ajustamentos, os preços das casas deverão manter-se estáveis (e a subir, mesmo que a um ritmo mais lento), uma vez que continua a não haver produto suficiente. O diagnóstico é unânime: Portugal precisa de mais casas.


Para onde caminha o mercado imobiliário?

  • Comprar casa: quebras nas transações no arranque do ano
Apesar dos problemas identificados, Portugal vive um momento em tudo diferente do passado. O “fantasma” da Troika e do contexto vivido nessa altura, face à atualidade, não se compara, na opinião dos mediadores. O imobiliário oferece uma maior segurança e o país está menos exposto: tem uma baixa taxa de desemprego, há maior liquidez, e os níveis de incumprimento de crédito são baixos, também face às regras mais apertadas estabelecidas pelo Banco de Portugal (BdP). Mas, afinal, para onde caminha o setor?


Ricardo Sousa, da Century 21 Portugal reconhece que o mercado, desde o último trimestre de 2021, tem vindo “claramente” a desacelerar. À semelhança de alguns players ouvidos, aponta para uma quebra nas transações no primeiro trimestre de 2023, face ao ano passado, que deverá continuar, pelo menos para já. O mercado está a “absorver as casas mais devagar”, ainda que a dinâmica nos negócios seja evidente. O CEO da C21 explica, por exemplo, que a “taxa de esforço para quem acede pela primeira vez, ou seja, os jovens e famílias que querem comprar a sua primeira casa, na Área Metropolitana de Lisboa e Porto, ou no Algarve, é brutal. Estamos a falar de taxas de esforço acima de 45/50%. E não nos podemos esquecer que diminuíram as maturidades dos créditos. Portanto, diminui o tempo de crédito, aumentam as taxas de juro, a prestação aumenta. Eu não consigo comprar as casas que estão no mercado”.


Há casos de muitos clientes, conta, que "iniciam a sua pesquisa, como é normal, pedem a viabilidade para o seu empréstimo para comprar casa, não tomam logo a decisão. No mês a seguir alteram-se as taxas de juro, já não conseguem aquela viabilidade para aquela casa porque basta mexer um bocadinho, já não se cumpre os requisitos da taxa de esforço. É o que vivemos neste momento. É, acima de tudo, um ajuste desta procura”.


Nos primeiros meses deste ano, "o mercado esteve estranho. Realmente, havia aqui um défice de confiança. No fundo, estávamos todos a perceber para onde é que nós íamos. Mas entretanto o mercado começou a estabilizar, a confiança começou a estabilizar e começámos a acreditar que realmente que há mercado para além da guerra, há mercado para além da inflação, há mercado para além de taxas indicadoras diferentes daquelas que andamos a viver nos últimos anos. As coisas começaram mais paradas do que gostaríamos, mas agora está a correr bem, felizmente”, comenta, por outro lado, Luís Nunes, CEO da Comprar Casa, acrescentando que os imóveis têm agora uma “rotatividade mais suave”. Os imóveis, na sua perspetiva, "vão tender a demorar, em média, três, quatro, cinco meses a sair”.


Uma opinião partilhada pela CEO da Remax, Beatriz Rubio. A responsável assume que começaram o ano de “forma mais difícil, com menos transações e com muita falta de produto no mercado”. Uma falta de produto que, diz, “se deve única e exclusivamente a falta de construção dos últimos dez anos”.


"O português tem menos dinheiro no bolso no fim do mês. Não só pela inflação, mas também pelo aumento das taxas de juro. E isso, claro, traduz-se em que no fim do mês se tenha de pagar mais pelo crédito hipotecário. Faz com que existam menos pessoas a poder comprar casa e, portanto, há menos transações. Então, em teoria, num mercado mais equilibrado, isso faria com que os preços viessem a descer, que é algo que não acontece em Portugal pela falta de casas que existem. Eu acho que estamos num momento em que é preciso tomar mesmo decisões, e não só a curto prazo, como a longo prazo”, defende a especialista, para quem é fundamental que se tomem “diligências” para a construção de nova habitação.


A perceção de Guida Sousa, diretora coordenadora nacional na Decisões e Soluções, vai no mesmo sentido. Diz que o mais difícil, atualmente, é “conseguir um imóvel que as pessoas tenham condições de comprar”. “Se há uns tempos um casal conseguia comprar facilmente uma casa por determinado valor, neste momento torna-se mais difícil, porque também os próprios critérios de aprovação do crédito tornaram-se um bocadinho mais apertados. Portanto, têm que optar por soluções mais acessíveis. E a dificuldade está precisamente a surgir aí. Tínhamos alguns processos de crédito que já vinham do passado, que já estavam pré-aprovados e temos clientes que tiveram que desistir porque com a subida da taxa de juro, a taxa de esforço aumentou e eles deixaram de ter condições de comprar aquela casa”. “É esta adequação entre o tipo de procura e o tipo de oferta que tem de acontecer”, salienta.


Frederico Abecassis, CEO da Coldwell Banker, confirma que o mercado continua ativo, apesar de se verificar alguma “instabilidade no período de decisão”. O responsável explica que “esta situação está relacionada com o atual contexto macroeconómico mundial e com a instabilidade causada pelo Governo nos últimos tempos”. Na sua visão, “os preços irão continuar a subir, mas de forma menos acelerada face ao ano passado. Seria muito importante que houvesse medidas de estabilidade a nível político e fiscal. O nosso maior desafio nos tempos que correm é controlar o impacto negativo das medidas governamentais”.


Estamos perante, portanto, “fatores extraordinários” que provocaram um decréscimo na compra de casa, na opinião de Rui Torgal, CEO da ERA Portugal. Segundo o especialista, e apesar da sua empresa, em particular, não estar ainda a sentir este impacto, a inflação e os juros altos vieram baralhar as contas no mercado nacional. De uma forma geral, explica, “cada vez mais as famílias têm de se deslocar para as periferias, comprando casas que têm valores mais aproximados entre aquilo que podem comprar”. Antecipa, por isso, para os próximos tempos, “uma tendência de normalização do mercado”. “Se me perguntar: vamos ter um mercado superaquecido como tivemos nos últimos quatro/cinco anos? Eventualmente, não. Vamos ter um mercado que se vai adaptar a esta instabilidade e esta mudança que foi induzida pelas taxas de juro, pela inflação e pela guerra”, sublinha.


Marco Tairum, CEO da KW Portugal, afirma que o primeiro trimestre veio confirmar, ao que tudo indica, um conjunto de pressupostos, nomeadamente a diminuição de transações. Ainda não sentem os efeitos da quebra generalizada, contudo, recorda que “houve muitas transações que se fizeram antes do tempo que era suposto, o tempo que as pessoas passaram sobre quatro paredes, com suas famílias a viver em apartamentos e procuraram imóveis de tipologias diferentes, num momento em que não era suposto tradicionalmente fazer essa transação”. “Quando se tirou o botão de pausa da pandemia, o mercado explodiu novamente. E por isso era expectável que houvesse agora uma correção”, indica.


  • Preços das casas mantêm-se estáveis
Relativamente aos preços das casas, os especialistas ouvidos não têm dúvidas: vão manter-se. Apesar de possíveis correções e ajustamentos, ou até ligeiros acertos em baixa, a tendência é de estabilidade e subida, mesmo que a um ritmo muito inferior ao verificado nos últimos anos. Esta aparente realidade contraditória (de algumas quebras nas vendas, mas estabilidade de preços) explica-se pela falta de oferta de casas.


“A nossa expectativa neste momento é que o número de transações face ao ano anterior continue a baixar. Que o tempo médio de permanência dos imóveis no mercado continue a aumentar. E enquanto não se resolver o problema da construção nova, e o problema ainda pior do arrendamento, não há razão nenhuma para achar que os preços vão baixar”, acrescenta Marco Tairum.


Já Ricardo Sousa, da C21 considera que "apesar desta relação mais equilibrada entre o particular e o comprador, sobretudo no mercado de imóveis usados, o preço ainda está alto. "Aquilo que nós estamos a verificar é que, aquando fecho do negócio pela escritura, já está a haver correções de preço para fechar o negócio. O proprietário já está a aceitar. Acreditamos que com o tempo os proprietários que tenham, não quero chamar urgência, mas que sejam mais pragmáticos, vamos ver preços de anúncio mais ajustados à realidade e menos preço de anúncio 'o que eu gostava que fosse'", adianta.

“O ano de 2022 eu acho que é um ano que marca, de facto, uma transição e até o fim do mercado como conhecíamos nos últimos seis ou sete anos, desde 2015, desde a saída da crise. No final de 2021 acabou o ciclo da grande subida, que resistiu mesmo à covid e àquele período duro de confinamento. O ano de 2022 foi um ano em que começou um novo ciclo. Em que vimos menos transações, o mercado a quebrar. Mas em que os preços não caíram, que é um bocadinho o lado mais surpreendente”, comenta Alfredo Valente, CEO da iad Portugal, que admite ajustes ligeiros, sem antecipar quebras substanciais.


Reinaldo Teixeira, CEO da Garvetur, lembra que a mediação imobiliária tende sempre a “sobreviver” mesmo nos momentos mais difíceis. “O nosso país vive um problema de stock, não há muito produto. Contudo, mesmo nos momentos mais difíceis, há sempre quem pense em vender e há sempre quem pense comprar. Ou seja, a mediação está na ponta e no meio e no fim, ou seja, quer na venda do terreno, depois da venda das frações quer depois na revenda delas”, refere, num tom de otimismo.


E acrescenta: “Faz sentido mais habitação? Faz. É uma carência, é. Então, o que é que vamos fazer para incentivar quem quer investir no setor? Eu acredito que medidas de caráter fiscal, de facilidade e rapidez nas licenças são fundamentais. Eu acho que os investidores, aqueles que constroem a habitação, também estão disponíveis para colaborar com esse tipo de investimento”.


  • Arrendamento: programa Mais Habitação do Governo não resolve
Em fevereiro, o Governo anunciou o programa Mais Habitação, que promete aumentar a oferta de casas no mercado e facilitar o acesso à habitação com preços acessíveis no médio prazo. E o arrendamento é uma das peças centrais do plano desenhado pelo Executivo de António Costa. Há várias propostas em cima da mesa: desde o Estado arrendar para subarrendar; incentivos fiscais ao arrendamento acessível; descidas de impostos; apoios às famílias – como o subsídio de renda –; até ao polémico arrendamento coercivo de imóveis devolutos, cuja execução passa agora a estar nas mãos das autarquias; ou restrições ao Alojamento Local.


Desde que o pacote de habitação foi anunciado, vários intervenientes de mercado já vieram tecer-lhe duras críticas. Os players do setor presentes no SIL não quiseram alongar-se sobre esta matéria, contudo, mostram-se insatisfeitos com as medidas.

“Pensar que complicar a vida ao Alojamento Local é criar mais arrendamento é o desajuste total. É para quem não está a ver a realidade do mercado”, defende Reinaldo Teixeira, da Garvetur.


“Eu acho que o mercado de arrendamento não tem até agora manifestado nenhuma mudança substancial e não vejo como possa mudar tão cedo. Penso que o arrendamento só vai mudar com compromisso com investidor, com compromisso com o proprietário e não contra o proprietário, como tem sido o caso. O Governo parece que ambiciona corrigir os problemas do mercado de arrendamento, obrigando as pessoas a arrendar. E eu acho que isso nunca resolve o problema”, acrescenta o responsável da iad, Alfredo Valente. Para este agente do mercado é simples: “o problema do mercado de arrendamento é que não há imóveis para arrendar”.


Durante muitos anos, salienta ainda, “o mercado de arrendamento tradicional foi muito menos interessante do que o mercado de arrendamento turístico e, portanto, nós vimos muitos investidores interessarem-se pelo mercado de arrendamento de curta duração e muito poucos investidores interessarem se pelo arrendamento de longa duração”. Na opinião do CEO da iad, e para resolver o problema do mercado de arrendamento, “temos que tratar da atratividade do mercado de arrendamento de longa duração e não obrigar ninguém a fazer uma coisa que economicamente não é interessante”.

“Temos sentido uma enorme procura pelo mercado de arrendamento, mas a oferta ainda é escassa tanto para clientes nacionais como internacionais. A procura verificada incide sobre os grandes centros urbanos e para zonas periféricas a 45 minutos de distância do centro das cidades”, confirma Frederico Abecassis, da Coldwell Banker.


Para Ricardo Sousa, da Century 21 Portugal, há um momento antes e depois das políticas do programa Mais Habitação anunciadas. “Estávamos com uma dinâmica de uma grande procura de casas para arrendamento. A oferta estava a adaptar-se, porque o mercado de arrendamento é muito elástico, ou seja, flutua muito rapidamente, não é como o compra e venda, que é um mercado muito estável e difícil de flutuar. Tivemos agora pela primeira vez, final de março e abril, uma diminuição das transações de arrendamento. Alguns clientes a saírem do mercado de arrendamento, ou para venderem as suas casas ou ter outras opções. Nós acreditamos que pode ser aqui uma transição... um bocadinho à espera do que é que irá acontecer e quais os incentivos...”, frisa.


Para este responsável é fundamental “estruturar e profissionalizar o arrendamento e criar condições para que pequenos médios investidores, que é o que caracteriza o nosso mercado, tenham confiança. É preciso criar condições para que eles continuem e não saiam do mercado”.


Uma opinião partilhada por Luís Nunes, da Comprar Casa, para quem o mercado de arrendamento devia ser mais profissionalizado, para ser mais dinâmico. “Relativamente ao mercado de arrendamento, acho que era importante ter um profissional sem medo no meio do negócio. E o mercado arrendamento ainda hoje se faz muito direto, entre comprador e vendedor”, conclui o responsável. "


fonte: "Idealista.pt" - "2023/05/11"


Por António Trindade 15 mai., 2024
Se estás a pensar comprar casa, tens de avaliar mais do que a tua situação financeira. Além disso, há outros cuidados a ter... "Comprar casa no nosso país é uma aventura. Nesse momento, há diversas questões que nos surgem, tais como: “Quando é que os preços das casas vão baixar?“; “O que fazer para comprar um imóvel?”; “Como funciona a compra de casa em Portugal?” Já todos tivemos a oportunidade de procurar um imóvel num site especializado na matéria. No entanto, o investimento é tão significativo que não deve ser encarado com trivialidade. Comprar casa não é como quem faz compras no supermercado. A compra de um imóvel é uma decisão importante que representa um grande investimento. Por isso, a decisão deve passar por um processo demorado, que deve ser tomada em consciência. Existem diversos fatores importantes que deves ter em consideração no momento de comprares uma casa, pois trata-se de uma compra à qual ficaremos ligados por muitos anos. Se estás a pensar em comprar casa, tens de avaliar mais do que a tua situação financeira. Eis outros cuidados a ter. Comprar uma casa: 8 precauções a tomar Antes de avançar para a compra de casa, há alguns cuidados que deves ter, de modo a que este passo seja dado com segurança e sem imprevistos. Toma nota de todas as precauções que deves tomar. Pondera bem sobre o tipo de casa a escolher Primeiro, deves definir o montante que estás disponível a investir na habitação. Posteriormente, deves definir que tipo de imóvel queres comprar. Comprar uma casa nova é diferente de comprar um imóvel usado, pois a última opção pode implicar a realização de obras. Se tiveres de fazer algumas melhorias ou uma remodelação completa, deves já calcular um valor para obras. Depois, compara os valores gastos e verifica se compensa realmente o imóvel usado ou se é preferível fazeres a compra de uma casa nova. Avalia bem a tua situação financeira Certificares-te que avalias bem a tua situação financeira e a tua estabilidade profissional revela-se um dos cuidados essenciais que deves ter no momento de comprares uma casa. Posteriormente, deves fazer uma escolha bem ponderada. A opção deve ser feita, após analisares a tua situação financeira. Deves reconhecer que não deves “dar um passo maior do que a perna” para tomares uma decisão sensata, que não afete a tua estabilidade. Conhece bem a tua vizinhança É importante conheceres o tipo de vizinhança que encontrarás, se fores viver para a casa identificada. Por isso, faz por perceber se as pessoas com quem te irás cruzar são simpáticas, barulhentas, conflituosas, entre outras caraterísticas que possam pesar na decisão a tomar. Faz visitas à casa em diferentes alturas do dia É uma boa estratégia visitar a casa pretendida em diferentes momentos do dia. Durante o processo de compra do imóvel, deves fazer visitas a diferentes horas para perceberes quais são as divisões que recebem luz natural direta. Também podes ficar a saber quais são as divisões mais frias e húmidas. Se só visitares o imóvel durante a noite, não conseguirás identificar determinados problemas que o imóvel possa ter, devido à luz artificial que impede que se identifique a verdadeira condição da casa. Verifica as infraestruturas da casa É importante verificar o estado do interior do edifício, avaliar o estado de conservação dos materiais e conferir se existem problemas. Por exemplo, se há humidade, maus acabamentos, eventuais fissuras ou sinais evidentes de intervenções. Avalia o teto e as paredes. Se existirem rachaduras ou manchas amarelas, isso poderá significar que há problemas de infiltrações. É também fundamental verificar o estado da instalação elétrica, da rede de abastecimento de água e da rede de gás, para não existirem surpresas desagradáveis, nomeadamente eventuais curtos-circuitos, fugas de gás ou rebentamento de canos. Observa o estado do chão No momento de visitares a casa, deves observar bem o chão da casa e avaliar o seu estado, tentando identificar se há ou não desníveis. Esta verificação é importante, porque poderá impedir más compras que impliquem ter de lidar com problemas no futuro. Há pisos com desníveis que significam que há problemas estruturais na habitação ou que foram realizadas obras com muitas imperfeições. Se o imóvel apresentar um chão flutuante, verifica se o mesmo se encontra bem instalado. Caso contrário será necessário colocá-lo novamente. Numa casa antiga, pode existir um chão desgastado, com riscos ou com falta de polimento. Tem isso em conta, pois pode representar um investimento. Se o chão apresentar danos perto dos rodapés ou manchas fortes no pavimento, isso poderá significar que é necessário resolver um problema escondido. Será que queres gastar dinheiro nessas obras? Faz por escolher o melhor crédito habitação No momento de comprares casa, deves certificar-te de que escolhes o crédito habitação mais adequado para ti. Ora, como irás investir um montante avultado, deves assegurar um crédito habitação que te ofereça as melhores condições. Este tipo de compra representa sempre uma despesa com muito peso no orçamento. Implicará sempre prestações que ficarás a pagar ao longo de muito tempo. Por isso, convém seres cauteloso para não pressionares demasiado a tua taxa de esforço. Reflete sobre a exposição solar e a eficiência energética do imóvel Ter uma casa com boa exposição solar revela-se uma excelente caraterística. A luz natural não só é benéfica para a saúde, como pode representar uma vantagem para a tua carteira, pois essa iluminação sem custos também assegura grande poupança na fatura da eletricidade. Durante o processo de compra de um imóvel deves sempre solicitar o certificado energético da casa. Trata-se de algo que te permite calcular os gastos que terás de realizar para manter os níveis de conforto no interior do imóvel. Além disso, é obrigatório que o vendedor te forneça o Certificado Energético do Imóvel. Para lá da luz natural, há outras caraterísticas relevantes que deves ter em consideração no momento de comprares um imóvel, nomeadamente verificares o tamanho e a quantidade de janelas que a casa apresenta. Outra qualidade que uma casa pode ter é a orientação solar. Se o imóvel se encontrar virado para sul ou a poente, isso assegura grande poupança, porque se trata de uma orientação que confere uma maior exposição solar. Convém evitar comprar casas virada para norte pois, apesar deste tipo de imóvel ter a seu favor o facto de ser uma habitação mais fresca no verão, esta casa não irá apanhar muito sol. Desta forma, irá implicar um gasto significativo na fatura de aquecimento, que ficará mais “pesada” no inverno, além de ser mais provável ter de lidar com problemas de humidade. Uma casa que se encontre voltada a nascente também não é muito vantajosa, pois só terá sol durante a manhã. As persianas, a qualidade das portas, as janelas, os vãos e a existência ou não de painéis solares são outros factos a teres em conta no momento de comprares a casa, pois são elementos que interferem com o nível térmico da habitação." fonte: "idealista.pt" - "2024/05/15"
IX Concentração de Vespas em Resende
Por António Trindade 12 mai., 2024
IX Concentração de Vespas em Resende
Por António Trindade 10 mai., 2024
Reflexo do comportamento dos preços registados no último ano, a valorização homóloga das casas atingiu os 9,6% no primeiro trimestre do ano, ainda assim um abrandamento face aos 17,2% registados um ano antes. "Os preços de venda das casas em Portugal (Continental) subiram 2,2% no primeiro trimestre deste ano, face ao trimestre anterior. Trata-se de uma aceleração da variação em cadeia, comparando com a subida de 1,6% registada no final de 2023. De acordo com o Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário, esta variação trimestral é bastante inferior à que se registou um ano antes, de 4,3%, mas esta performance sinaliza uma reversão do padrão de suavização das subidas de preços sentido ao longo do último ano, a qual, a confirmar-se, contraria a expetativa dominante no mercado. De qualquer forma, em reflexo do comportamento acumulado dos preços ao longo do último ano, a valorização homóloga voltou a reduzir o ritmo, atingindo 9,6% em março de 2024. Este indicador fica 7,6 pontos percentuais abaixo da taxa de variação homóloga de 17,2% registada no 1º trimestre do ano passado. Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário, explica em comunicado que “nos últimos três meses, o índice inverteu a trajetória de curto-prazo, alcançando uma variação trimestral de +2,2%, depois de ter este indicador em 1,6% em dezembro. Estes números confirmam os últimos resultados do Portuguese Housing Market Survey, refletindo um comportamento mais positivo da procura e trazendo as expetativas de vendas para terreno positivo. Espera-se que as taxas de juro comecem a cair nos próximos meses, e isso está a melhorar a confiança dos compradores, o que acaba por colocar pressão adicional sobre os preços”. De acordo com as projeções realizadas a partir das vendas reportadas ao SIR-Sistema de Informação Residencial, no 1º trimestre deste ano terão sido transacionados cerca de 34.300 fogos em Portugal Continental. Este volume supera em cerca de 5% a média de 32.800 vendas por trimestre registada em 2023, confirmando a trajetória de recuperação, lenta, mas consistente, da atividade que se faz sentir desde a segunda metade do ano passado. Em termos de preços, as vendas residenciais no território Continental realizaram-se por um valor médio de 2.447 euros/m² no 1º trimestre deste ano, posicionando-se em 3.413 euros/m² na habitação nova e em 2.326/m² na habitação usada." fonte: "publico.pt" - "2024/05/08"
Por António Trindade 06 mai., 2024
Taxas Euribor desceram para todos os prazos no mês de abril, trazendo alívio às prestações, revelam simulações. "As taxas Euribor continuam a dar sinais de descida, antecipando a flexibilização da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) prevista para junho. Estas são boas notícias para as famílias que estão a pensar contratar um crédito habitação a taxa variável em maio, já que as prestações da casa estão mais baixas face aos meses anteriores, tal como revelam as simulações do idealista/créditohabitação. Quem está a pagar um empréstimo habitação indexado à Euribor e tiver revisão da prestação este mês, também pagará menos. Descobre quanto. O balanço final de abril trouxe descidas para todos os prazos das taxas Euribor face ao mês anterior: Euribor a 12 meses : a média mensal de abril desceu para 3,703%, menos 0,015 pontos percentuais (p.p.) face a março (3,718%); Euribor a 6 meses : esta taxa mensal caiu para 3,838% em abril, um menor valor comparativamente com a de março (para 3,895%); Euribor a 3 meses : a taxa do prazo mais curto desceu para 3,885%, menos 0,038 p.p. do que no mês anterior (3,923%). Estes recentes recuos da Euribor em abril – que é usada para os créditos habitação contratados em maio – vêm antecipar a queda dos juros do BCE que está prevista para junho. O que “parece cada vez mais claro é que os cortes nas taxas estão ao virar da esquina”, assume David Brito, diretor-geral da Ebury Portugal, tendo em conta que o regulador europeu admitiu na reunião de abril que “está pronto para flexibilizar a política monetária na sua próxima reunião, em junho". “O banco sente-se encorajado pelo progresso da inflação na zona euro, que deverá abrir caminho a um primeiro corte de 25 pontos base na reunião de junho”, conclui o especialista em declarações ao idealista/news. Assim, “parece cada vez mais claro que as boas notícias para os titulares de crédito à habitação surgirão a partir de junho, uma vez que, juntamente com as reduções das taxas do BCE, haverá uma queda significativa da Euribor”, indica David Brito. Como ficam as prestações da casa em maio? Com estas novas descidas da Euribor, quem está a pensar comprar casa em maio com recurso a um crédito habitação a taxa variável vai pagar menos face a quem contratou no mês anterior. É isso mesmo que revelam as simulações do idealista/crédito habitação, tendo por base um novo empréstimo habitação de 150.000 euros, com spread de 1% e prazo de 30 anos: Crédito habitação com Euribor a 12 meses: quem avançar com o empréstimo em maio (que usa a média da Euribor de abril) vai pagar uma prestação de 777 euros no primeiro ano, menos dois euros que quem se antecipou e avançou com o financiamento em abril (779 euros). Crédito habitação com Euribor a 6 meses: a prestação da casa a pagar em maio e nos cinco meses seguintes será de 790 euros, menos seis euros face a quem contratou o empréstimo da casa em abril; Crédito habitação com Euribor a 3 meses: a prestação da casa desceu para 795 euros nos primeiros três meses do contrato, menos dois euros do que quem avançou com o crédito da casa em abril. “Além disso, quem tem de rever o seu crédito habitação, tanto anual como semestralmente, vai finalmente ver a sua prestação mensal baixar, uma vez que a Euribor há 6 e 12 meses era ligeiramente superior”, referiu ainda o diretor geral da Ebury Portugal. Em concreto, a Euribor a 12 meses de abril 2024 (3,703%) é 0,054 p.p. inferior do que há um ano (3,757%). E também a taxa a 6 meses (3,838%) caiu face à que estava seis meses antes, acima dos 4%. Assim, quem estiver a pagar crédito habitação a taxa variável (ou mista em período variável) também verá as suas prestações da casa baixar depois de serem revistas este mês. De notar que a dimensão da descida da prestação da casa dependerá do ano do contrato, bem como do capital em dívida, entre outros fatores. " fonte: "Idealista.pt" - "2024/05/03"
Por António Trindade 29 abr., 2024
Descobre as vantagens e desvantagens em comprar uma casa em planta. "A compra de imóveis em planta é uma forma de aquisição muito popular em Portugal, principalmente nas zonas urbanas. Esta é uma oportunidade de negócio muito vantajosa para os promotores, uma vez que, ao obter compradores numa fase inicial, conseguem retorno do financiamento já feito e podem aplicá-lo para financiar uma parte do projeto. Para quem quer comprar casa, os imóveis em construção podem ser opções mais acessíveis para a carteira das famílias, no entanto, há alguns cuidados que deves ter em atenção. Neste artigo, vamos mostrar-te todas as vantagens de desvantagens de comprar uma casa em planta. Comprar uma casa em planta: vantagens Comprar uma casa em planta pode ser a forma de garantir que conseguirás escolher exatamente aquele espaço que querias, e obteres uma casa que já tivesses idealizado na tua cabeça. Evitas restringires-te às opções disponíveis no mercado e podes construir a casa dos teus sonhos. A poupança é uma das vantagens que podes ter em optar por uma casa em planta, porque podes poupar um valor significativo. Um imóvel em projeto ou em construção é normalmente mais barato do que um já concluído. Ao adquirires uma casa nesta fase tem ainda mais margem para negociar o preço e podes contar com maior potencial de valorização. Ou seja, quando estiver concluído o imóvel vai valer mais. Outra vantagem que podes encontrar, é o facto de ser 100% novo. A casa que vais comprar vai ser estreada por ti e, sendo um imóvel ainda em construção, terá certamente os materiais e tecnologias mais recentes, por exemplo, em termos de insonorização ou de climatização. Se a casa vier a revelar defeitos está, por lei, abrangida pela garantia. Ao comprares a casa em planta terás a possibilidade de escolher a casa dos teus sonhos. Nesta fase, é possível escolheres acabamentos, por exemplo, em termos de cores de paredes ou pavimentos. E tens mais tempo para encontrar os móveis e outros objetos de decoração. Os pagamentos faseados fazem parte das vantagens e dão a possibilidade de juntares dinheiro para ir saldando esses compromissos. Numa fase muito inicial deves pagar o sinal, para reservar o imóvel. Depois, ao assinares o contrato promessa compra e venda, são estabelecidos outros pagamentos. Uma casa em planta permite que tenhas o tempo necessário para planear uma mudança de casa. Como sabes, é uma fase sempre muito stressante, no entanto, se for planeada com tempo evitas grande parte do stress e tens tempo para planear tudo ao pormenor. Desvantagens e riscos de comprar uma casa em planta Um dos grandes receios de quem compra uma casa em planta é que não fique da forma que foi idealizada. Por isso, damos-te a conhecer algumas desvantagens, para que possas tomar a decisão de forma consciente. Conclusão da obra por por dificuldades financeiras da empresa construtora ou do promotor. Apesar de ser um receio comum, não é algo que aconteça de forma recorrente. No entanto, o conselho que te podemos dar é, informares-te sobre a solidez da empresa e procurares algum feedback sobre essa empresa; Atrasos na finalização da obra. Para assegurares os teus direitos deves certificar-te que existe uma cláusula no CPCV que te garanta a possibilidade de receberes indemnizações por incumprimento de prazos; O resultado final não estar de acordo com o que foi idealizado. É um medo comum de quem realiza este tipo de investimento e, como tal, deves certificar-te de que compreendes todas as informações que constam na planta. Documento escrito e válido: porque é importante? Ter um documento escrito e assinado por ambas as partes é a melhor forma de salvaguardar os direitos no caso de alguma coisa correr menos bem. O documento deve, sempre, mencionar os prazos de entrega e de pagamento, bem como eventuais indemnizações no caso de incumprimento de alguma das partes. Crédito financeiro é possível para casas em construção? É possível. Contudo, como é prática comum em qualquer contrato de crédito habitação, o financiamento bancário geralmente não cobre a totalidade do valor do imóvel. Portanto, é aconselhável ter uma reserva financeira para complementar o valor do imóvel e realizar adiantamentos, se necessário. Caso não possua essa reserva, será necessário procurar uma alternativa. Se houver margem no orçamento, é recomendável utilizar recursos próprios para efetuar os adiantamentos e recorrer ao crédito apenas para situações imprevistas e para a conclusão do processo de compra." fonte: "idealista.pt" - "2024/04/29"
Por António Trindade 24 abr., 2024
A necessidade de descarbonização do imobiliário está a dar o pontapé de saída para a renovação de muitas habitações, em muitos casos, com fundos públicos disponíveis para esse investimento. Instalar janelas eficientes é uma oportunidade para tornar estas casas não só mais confortáveis, mas também mais seguras. "Na hora de tornar a casa mais segura, a instalação de janelas eficientes é uma das mudanças mais eficazes que se pode fazer, com todas as melhorias que isso traz também ao nível do conforto, da acústica e da eficiência energética. A ANFAJE – Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes apela a que a acústica e a segurança não fiquem de parte quando se tomam decisões sobre estes investimentos. Em entrevista ao Público Imobiliário, João Ferreira Gomes, presidente da associação, recorda que uma janela eficiente “não é apenas boa para melhorar as condições térmicas e acústicas de uma casa, com o mesmo investimento podemos conseguir também segurança antirroubo. É fundamental considerar a substituição de janelas quando se faz hoje um investimento na habitação”. A eficiência energética está longe de ser a única vantagem de uma janela eficiente. “As pessoas já têm noção da necessidade de substituir janelas más, e devem agora ter também atenção ao fator da segurança, que deve estar associado à térmica e à acústica. A população já tem alguma sensibilidade em relação às necessidades de segurança antirroubo das portas da habitação, e conhece as portas blindadas, por exemplo, mas ainda há muito desconhecimento sobre o papel que uma janela eficiente pode ter na questão da segurança antirroubo”. Além disso, é mais eficaz investir primeiro em janelas mais eficientes, antes de instalar um sistema de alarme, por exemplo. “É fundamental garantir que a casa tem um conjunto de boas janelas eficientes, para que quem vai assaltar não tenha a vida facilitada”, principalmente tendo em conta que “janelas antigas, de correr, com vidro simples, como as que temos na maior parte dos nossos edifícios em Portugal, são muito fáceis de penetrar, mesmo que o alarme toque, o ladrão já pode estar lá dentro, mas se a casa tiver também janelas eficientes, será muito mais difícil entrar”. O papel das janelas eficientes passa por tecnologia e mecanismos que impedem os eventuais assaltantes de entrar rapidamente em casa, principalmente no caso das moradias térreas, que representam a maior parte das habitações do país. Dificultar a intrusão contribui para ganhar tempo precioso, durante o qual se pode ter reação ou pedir ajuda. Ou pode, simplesmente, dissuadir quem procura um alvo mais fácil: “os ladrões tendem a escolher a solução mais fácil e mais rápida, com janelas mais fáceis de arrombar. Com janelas eficientes, estamos, no fundo, a ganhar tempo para proteger a nossa casa, no caso de ela ter sido a escolhida”. Uma oportunidade única para tornar o parque edificado português mais seguro A onda de renovação do parque edificado habitacional europeu que agora começa é uma oportunidade única para tornar as habitações não só mais sustentáveis e neutras em carbono (como assim as metas europeias definem), mas também mais seguras, já que as janelas eficientes respondem a todas estas necessidades. Para cumprir os objetivos europeus e nacionais de descarbonização da economia e do imobiliário, já estão em campo vários programas de apoio à renovação de edifícios, como o Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, ou o Vale Eficiência, que se centram, sobretudo, na melhoria do conforto térmico e da eficiência energética. Mas a ANFAJE recorda que há que não esquecer também a componente acústica e a segurança, para não perder esta “oportunidade única” de reabilitação e de melhoria das condições de vida de todos. “O investimento que vai ser feito pode incluir logo todas estas melhorias”. E João Gomes garante que “atualmente, a maioria das janelas eficientes que se produzem e instalam já têm um nível de eficácia bastante elevado quanto à segurança antirroubo”, por isso o investimento não é muito superior ao da instalação de uma janela termicamente eficiente, por exemplo. João Ferreira Gomes ressalva que não se quer incentivar o medo: “tendo em conta que 3,5 milhões de casas em Portugal têm janelas ineficientes, queremos tentar que o investimento na substituição dessas janelas seja feito já com soluções que contemplem também soluções antirroubo”. Na altura de substituir janelas, “os cidadãos devem solicitar às empresas do setor, janelas dotadas de sistemas de ferragem, pontos de fecho, fechaduras mais seguras, que possam dar à janela uma maior robustez na questão da segurança antirroubo”. Empresas estão especializadas e preparadas para responder a estas necessidades " As empresas especialistas no fabrico de janelas eficientes estão “perfeitamente preparadas” para acompanhar este desafio de renovação dos edifícios, com soluções que vão permitir mais conforto e segurança numa casa mais sustentável. Segundo João Ferreira Gomes, há que procurar soluções como ferragens específicas antirroubo, com vários pontos de fecho e classificações RC2 com vidro laminado, um exemplo de solução antirroubo, difícil de quebrar mas também acusticamente mais eficiente. É necessária mais divulgação e sensibilização das seguradoras O presidente da ANFAJE acredita que também as seguradoras têm de estar mais sensibilizadas e abertas para este tema, e deveriam adotar modelos de desagravamento do custo dos seguros antirroubo da habitação semelhantes aos que já existem noutros países europeus, como no Reino Unido. João Ferreira Gomes acredita que “isto acontecerá certamente por desconhecimento das seguradoras, e esperamos que em breve estejam atentas a esta questão e que, em conjunto [ANFAJE], possamos chegar a uma solução que permita desagravar as apólices dos seguros. Apelamos a que as seguradoras desenvolvam comunicação connosco, para que os seus clientes tenham este benefício. É por aí que devemos começar”. Por outro lado, a ANFAJE está apostada em reforçar a sensibilização e a disseminação de informação junto do cliente final, numa altura em que o grande foco do setor é a eficiência energética, “até porque os apoios concedidos no âmbito dos programas públicos têm sido nesse âmbito”. Por isso, “a segurança antirroubo tem ficado um pouco de lado”. Assim, a ANFAJE “cada vez mais comunicará esta temática, explicando o porquê da necessidade de substituir janelas de má qualidade, e vai focar-se não só na questão da térmica e da acústica, mas também na questão da segurança antirroubo”." fonte: "publico.pt" - "2024/04/24"
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