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Vender casas com Home Staging? "O imóvel passa a ter um melhor valor"

Rita de Miranda, presidente da APHS - Associação Portuguesa de Home Stagers, fala sobre atividade que ajuda o negócio imobiliário.



“Tudo no Home Staging é fazer com que a outra pessoa queira comprar tudo, desde o pormenor dos limões na cozinha, às almofadas, às plantas... Para tudo o que está em cada sítio existe um porquê, nada é colocado porque fica bonito e bem. Há sempre uma razão. É importante despertar emoções específicas”. Quem o diz, ao idealista/news, é Rita de Miranda, que fundou a APHS - Associação Portuguesa de Home Stagers em 2021, em plena pandemia da Covid-19, para, de certa forma, “proteger o trabalho do home stager”, conta. 


A verdade é que este é um negócio que tem ganho força em Portugal, sendo que há cada vez mais consultores imobiliários, promotores, investidores e proprietários a conseguir, através do Home Staging, vender casas de forma mais rápida. “Há proprietários que (…) antes de colocarem o imóvel à venda, já nos começam a contactar. Sabem que se for bem colocado à venda, o próprio consultor vai dar uma avaliação diferente, um valor diferente”, adianta Rita de Miranda. 


O Home Stanging, recorde-se, celebra já 51 anos, tendo o conceito nascido nos EUA pela mão de Barb Schwarz, que inventou esta técnica quando trabalhava como agente imobiliária. 


Fale-nos um pouco sobre a atividade da associação. Quando surgiu e porquê? 

Surgiu em 2021, em plena Covid-19, quando começámos a perceber, primeiro, que havia dificuldade da parte do mercado imobiliário de se mexer e, depois, muita gente a aproveitar-se de uma coisa chamada Home Staging, a dizer que fazia Home Staging e que não era home stager nem sabia o que fazia. Percebemos que houve muitas pessoas ligadas à área da tecnologia que se aproveitaram de um conceito que existe e de uma profissão que existe. Houve um aproveitamento enorme de mercado, o que a nós, home stagers, que já fazemos Home Staging há muitos anos, dá uma certa dor. Porque são pessoas que não têm qualquer qualificação, que não sabem o que estão a fazer.


E então surgiu a ideia, em maio de 2021, de criar uma associação que pudesse proteger o trabalho do home stager, para dar uma certa credibilidade ao mercado de quem realmente faz certificação, de quem já foi fazer certificação fora do país – não havia ainda cá -, que é o meu caso. 


Quantos associados tem a APHS?

São basicamente as pessoas que fazem formação connosco. Nem toda a gente tem a capacidade, digamos assim, de estar na associação. Ou seja, não é porque a pessoa tira uma certificação que é elegível o suficiente para estar numa bolsa de home stagers. Temos o cuidado de ter a certeza que a pessoa já tem experiência, tem de enviar trabalhos, de mostrar o que já fez, para podermos dizer que está pronta. Estamos a falar de cerca de 20 pessoas que já têm, em todo o país, credibilidade no mercado.

É importante ter a certeza que não só a pessoa faz a certificação certa como a seguir a implementa da forma certa, porque infelizmente temos pessoas que fazem a certificação e depois, como costumamos dizer, inventam. Queremos que as pessoas façam o “by the book”, aquilo que aprendi nos EUA com a fonte, a própria Barb Schwarz. Queremos que as pessoas também possam viver essa realidade cá, adaptada ao mercado nacional, como é óbvio, mas da forma certa.


Em que consistem os cursos promovidos pela associação e que são dados também por si?

O curso dura três meses. É uma certificação que é nacional, que tem o cunho da associação europeia e também um selo internacional. Tem os três selos: o nacional, o europeu e o internacional. Dura três meses porque fazemos a preparação total do profissional. Não é apenas e só explicar o que é o Home Staging, como é que funciona, mas sim como fazer disto um negócio. Como implementá-lo, como fazer um bom plano de negócios, quais são as parcerias a ter, com quem é que se tem de ir falar, qual é a maneira certa de fazer uma boa apresentação de serviços, quais são os tipos de serviço que existem… Só quem é profissional e realmente sabe a diferença pode chegar a um imóvel e dizer: “Para este imóvel é este serviço que funciona”. 


Como assim? Depende do tipo de imóvel e do “uso” a dar-lhe, por exemplo? 

É importante perceber a finalidade e o tipo de imóvel. Se for um imóvel vazio é uma coisa, se tem mobília mas não tem pessoas é outra. Se estamos a falar de imóveis habitados, mobilados e vividos pelos próprios proprietários, o Home Staging que se faz tem de ser outro. Para isto tudo é necessário o olhar de um profissional, que tem a certificação certa, para depois, quando o der ao proprietário, ao consultor imobiliário, ao promotor, ou ao cliente, ofereça a solução certa.


O cliente final é, então, bastante variado…

Há vários tipos de clientes. Não são apenas e só consultores imobiliários. Há proprietários que já estão a ganhar uma consciência diferente. Antes de colocarem o imóvel à venda, já nos começam a contactar. Sabem que se for bem colocado à venda, o próprio consultor vai dar uma avaliação diferente, um valor diferente. 


Depois há também quem faça gestão de património e os investidores, que sabem que se trabalharem bem um imóvel, na altura em que ele for para o mercado vai ser visto de forma diferente. O mesmo acontece com os promotores imobiliários.


Na década de 90 e no início de 2000, o que havia muito era: contratava-se um arquiteto de interiores ou um decorador de interiores para fazer um andar modelo. Saía caríssimo, porque era ao gosto do decorador, do arquiteto ou do promotor imobiliário, e depois nem sempre as pessoas que iam comprar os imóveis se sentiam bem nos mesmos.


Um imóvel de 85.000 euros requer um tipo de Home Staging e um imóvel de dois ou três milhões requer outro. O home stager tem sempre de perceber para quem é que o está a “construir” e de que maneira é que o está a fazer, daí a importância de conhecer muito bem o que existe no mercado em termos de oferta e de material que possa ser usado. Tudo isto tem importância e é passado no nosso curso. Toda a preparação do curso é feita para que no final a pessoa esteja apta a fazer um imóvel mobiliado, ocupado, vazio, ou vivido, e de 65.000 euros ou de três milhões.


Só existem três motivos pelos quais os imóveis não se vendem. Um é o proprietário, que quando não quer vender, não há nada que o consultor imobiliário ou o home stager possam fazer. O segundo tem a ver com o preço. Para um imóvel que não vai a preço [justo] não há milagre possível. E o terceiro é o Home Staging. Se o imóvel está no mercado a preço, se o proprietário o quer vender e ele está a venda e não tem interessados, não há dúvida, é o Home Staging que falta. 


Houve uma evolução no mercado nacional relativamente à importância do Home Staging?

Na pandemia e também no pós-Covid-19, o mercado acordou para a importância da imagem, porque estava toda a gente em casa, mas não acordou da forma certa. Foi buscar profissionais que não eram qualificados. Houve uma altura em que não havia home stagers certificados suficientes para dar resposta, daí termos sentido a necessidade de criar a associação, não só para defender o nosso trabalho, mas também para dar um ar mais credível à profissão. 


Há ainda uma grande confusão entre o que é ser home stager e decorador de interiores?

Não há tendências no Home Staging, há tendências na decoração, posso falar sobre isso porque sou decoradora de interiores. São coisas completamente opostas. Como decoradora de interiores, sento-me com o cliente, vejo o que quer, o que gosta, o que está na moda… No Home Staging nem pergunto ao cliente, não é a opinião dele nem a minha. É dentro do “budget” que tenho o que consigo trabalhar, o que pode ser feito. Existe uma parte de imagem, digamos assim, que tem de ser cuidada e apresentada. Mas não é a decoração. Ainda há no mercado nacional uma confusão entre quem realmente é certificado, quem sabe fazer, e aquilo que é decoração, design de interiores, arquitetura e Home Staging, que é uma técnica de marketing interno do imóvel.

Costumo dizer que o Home Staging tem pouco de criatividade, a decoração de interiores não, é um mundo, posso criar tudo. Claro que quem está a fazer Home Staging convém ter uma parte de criatividade para reutilizar as coisas que existem. Utilizar um imóvel, onde as pessoas estão a morar e precisam dele no dia a dia, e torná-lo mais leve, com mais espaço, com mais luz… Isso sim dá trabalho. Para isso é que o Home Staging serve. E foi assim que foi criado pela Barb Schwarz há 51 anos. O que ela continua a dizer é: “Não podemos esquecer que o Home Staging é amor ao espaço”. 


O Home Stanging é uma experiência de visitar um imóvel. Por isso é que é tão importante perceber que tudo no Home Staging é fazer com que a outra pessoa queira comprar tudo, desde o pormenor dos limões na cozinha, às almofadas, às plantas... Para tudo o que está em cada sítio existe um porquê, nada é colocado porque fica bonito e bem. Há sempre uma razão. É importante despertar emoções específicas. O Home Staging tem, por exemplo, cuidado com as cores, com a psicologia das cores, com a emoção das cores. [Através dos detalhes, do que se vê e das cores] A pessoa está a guardar dentro dela a vontade de morar ali, de passar ali mais tempo.


Há mais proprietários a recorrer ao Home Staging por iniciativa pessoal, para mais facilmente venderem a sua casa? Esta é uma tendência mais recente?

As pessoas tornaram-se mais exigentes, mais conscientes do que é bom e não é, do que lhes agrada ou não. Isso faz com que o próprio Home Staging também tenha ajudado o mercado imobiliário nacional a crescer. O mercado internacional que compra em Portugal, por exemplo, está mais exigente, porque o Home Staging em França, Inglaterra, Holanda e noutros países mais nórdicos tem maior importância há mais anos que cá. 

Nos EUA, mais de 50% dos proprietários chama o home stager antes do consultor, ainda não é a nossa realidade, mas já está melhor. Há cerca de 10 anos, quando começámos a dar formação, a maioria das pessoas não sabia o que significava o Home Staging, agora já há uma consciência, uma vontade. Temos é de saber explicar o porquê da mudança. 


É fácil trabalhar com o cliente que vive na própria casa?

Há uma maneira certa de fazer as coisas. Não posso chegar ao pé de um cliente que mora na casa há 30 anos e dizer que vou tirar tudo o que está ali, porque está mal. Primeiro tenho de criar uma relação com o cliente, de explicar qual é a verdadeira razão para fazer aquilo que pretendo. Se entender e perceber porque é que lá estou vai aceitar tudo o que vou dizer de braços abertos. Por vezes são coisas pontuais, mas se forem grandes ele já não se importa, porque já entendeu o porquê. 


A minha função é mostrar o melhor potencial que aquele imóvel tem dentro do orçamento que tenho disponível. Trabalhamos mercados muito díspares e todo o tipo de clientes, mas fazemos sempre a mesma abordagem. Independentemente do valor do imóvel o que nos interessa é que o cliente entenda que estamos lá para defender o seu interesse, que há um objetivo. E o interesse dele é vender a casa pelo melhor valor possível. É por isso que lá estamos. 


E o trabalho com as mediadoras e com os consultores é mais fácil que no passado?

Em 2012, quando comecei a fazer Home Staging em Portugal, foi muito difícil, porque os consultores estavam a sair de uma crise imobiliária e viam o Home Staging como um custo e não como um benefício. Então desenvolvi uma formação específica de um dia em que andei durante anos por todo o país a dar esse curso em várias marcas diferentes. Mas percebi que não valia a pena continuar a apresentar os serviços enquanto as pessoas não entendessem as suas mais-valias. E desenvolvi uma formação de um dia só para consultores imobiliários. Dava algumas ferramentas para começarem a ficar despertos, sempre com a intenção de criar a consciência da necessidade, porque não havia. Ao início começavam sempre a pôr em causa, foi difícil, mas acabavam o dia a dizer: “Ainda bem que vim fazer esta formação”. Ainda hoje damos esta formação em várias marcas, a questão é que já não há tanta necessidade, porque já há um conhecimento diferente. Daí querermos ter a certeza de que quem está a fazer Home Staging, está a fazer da forma certa. 

Na formação que tivemos de janeiro já tivemos 40 pessoas. Já temos mais de 100 pessoas formadas por nós em Portugal, e isso dá-nos a certeza de que quem está no mercado já está habilitado a fazer. Mas continuamos a dizer que só vai para nossa bolsa quem nós temos a certeza que está a respeitar as técnicas do Home Staging. 


O setor imobiliário, nomeadamente o segmento residencial, vive momentos conturbados e de incerteza, devido a fatores como a alta taxa de inflação e o aumento dos juros. É de esperar algum impacto na atividade de Home Staging?  

O mercado continua a mexer-se muito bem, continuamos a ter muitos projetos e cada vez mais pedidos de orçamento. O que temos de fazer é adaptar-nos à mudança, e acredito que o mercado agora é melhor do que aquele que já existiu. Vão sempre existir pessoas a querer comprar, vender e investir. E o Home Staging funciona sempre, porque vai defender o valor do imóvel, seja mais baixo ou mais alto. O nosso trabalho como home stagers está sempre bem defendido, e vai ser cada vez mais importante as pessoas entenderem que sem Home Staging vai ser sempre mais difícil vender uma casa. Os nossos imóveis são sempre vendidos nos primeiros dois meses."


fonte: "Idealista.pt" - "2023/05/24"


Por António Trindade 15 mai., 2024
Se estás a pensar comprar casa, tens de avaliar mais do que a tua situação financeira. Além disso, há outros cuidados a ter... "Comprar casa no nosso país é uma aventura. Nesse momento, há diversas questões que nos surgem, tais como: “Quando é que os preços das casas vão baixar?“; “O que fazer para comprar um imóvel?”; “Como funciona a compra de casa em Portugal?” Já todos tivemos a oportunidade de procurar um imóvel num site especializado na matéria. No entanto, o investimento é tão significativo que não deve ser encarado com trivialidade. Comprar casa não é como quem faz compras no supermercado. A compra de um imóvel é uma decisão importante que representa um grande investimento. Por isso, a decisão deve passar por um processo demorado, que deve ser tomada em consciência. Existem diversos fatores importantes que deves ter em consideração no momento de comprares uma casa, pois trata-se de uma compra à qual ficaremos ligados por muitos anos. Se estás a pensar em comprar casa, tens de avaliar mais do que a tua situação financeira. Eis outros cuidados a ter. Comprar uma casa: 8 precauções a tomar Antes de avançar para a compra de casa, há alguns cuidados que deves ter, de modo a que este passo seja dado com segurança e sem imprevistos. Toma nota de todas as precauções que deves tomar. Pondera bem sobre o tipo de casa a escolher Primeiro, deves definir o montante que estás disponível a investir na habitação. Posteriormente, deves definir que tipo de imóvel queres comprar. Comprar uma casa nova é diferente de comprar um imóvel usado, pois a última opção pode implicar a realização de obras. Se tiveres de fazer algumas melhorias ou uma remodelação completa, deves já calcular um valor para obras. Depois, compara os valores gastos e verifica se compensa realmente o imóvel usado ou se é preferível fazeres a compra de uma casa nova. Avalia bem a tua situação financeira Certificares-te que avalias bem a tua situação financeira e a tua estabilidade profissional revela-se um dos cuidados essenciais que deves ter no momento de comprares uma casa. Posteriormente, deves fazer uma escolha bem ponderada. A opção deve ser feita, após analisares a tua situação financeira. Deves reconhecer que não deves “dar um passo maior do que a perna” para tomares uma decisão sensata, que não afete a tua estabilidade. Conhece bem a tua vizinhança É importante conheceres o tipo de vizinhança que encontrarás, se fores viver para a casa identificada. Por isso, faz por perceber se as pessoas com quem te irás cruzar são simpáticas, barulhentas, conflituosas, entre outras caraterísticas que possam pesar na decisão a tomar. Faz visitas à casa em diferentes alturas do dia É uma boa estratégia visitar a casa pretendida em diferentes momentos do dia. Durante o processo de compra do imóvel, deves fazer visitas a diferentes horas para perceberes quais são as divisões que recebem luz natural direta. Também podes ficar a saber quais são as divisões mais frias e húmidas. Se só visitares o imóvel durante a noite, não conseguirás identificar determinados problemas que o imóvel possa ter, devido à luz artificial que impede que se identifique a verdadeira condição da casa. Verifica as infraestruturas da casa É importante verificar o estado do interior do edifício, avaliar o estado de conservação dos materiais e conferir se existem problemas. Por exemplo, se há humidade, maus acabamentos, eventuais fissuras ou sinais evidentes de intervenções. Avalia o teto e as paredes. Se existirem rachaduras ou manchas amarelas, isso poderá significar que há problemas de infiltrações. É também fundamental verificar o estado da instalação elétrica, da rede de abastecimento de água e da rede de gás, para não existirem surpresas desagradáveis, nomeadamente eventuais curtos-circuitos, fugas de gás ou rebentamento de canos. Observa o estado do chão No momento de visitares a casa, deves observar bem o chão da casa e avaliar o seu estado, tentando identificar se há ou não desníveis. Esta verificação é importante, porque poderá impedir más compras que impliquem ter de lidar com problemas no futuro. Há pisos com desníveis que significam que há problemas estruturais na habitação ou que foram realizadas obras com muitas imperfeições. Se o imóvel apresentar um chão flutuante, verifica se o mesmo se encontra bem instalado. Caso contrário será necessário colocá-lo novamente. Numa casa antiga, pode existir um chão desgastado, com riscos ou com falta de polimento. Tem isso em conta, pois pode representar um investimento. Se o chão apresentar danos perto dos rodapés ou manchas fortes no pavimento, isso poderá significar que é necessário resolver um problema escondido. Será que queres gastar dinheiro nessas obras? Faz por escolher o melhor crédito habitação No momento de comprares casa, deves certificar-te de que escolhes o crédito habitação mais adequado para ti. Ora, como irás investir um montante avultado, deves assegurar um crédito habitação que te ofereça as melhores condições. Este tipo de compra representa sempre uma despesa com muito peso no orçamento. Implicará sempre prestações que ficarás a pagar ao longo de muito tempo. Por isso, convém seres cauteloso para não pressionares demasiado a tua taxa de esforço. Reflete sobre a exposição solar e a eficiência energética do imóvel Ter uma casa com boa exposição solar revela-se uma excelente caraterística. A luz natural não só é benéfica para a saúde, como pode representar uma vantagem para a tua carteira, pois essa iluminação sem custos também assegura grande poupança na fatura da eletricidade. Durante o processo de compra de um imóvel deves sempre solicitar o certificado energético da casa. Trata-se de algo que te permite calcular os gastos que terás de realizar para manter os níveis de conforto no interior do imóvel. Além disso, é obrigatório que o vendedor te forneça o Certificado Energético do Imóvel. Para lá da luz natural, há outras caraterísticas relevantes que deves ter em consideração no momento de comprares um imóvel, nomeadamente verificares o tamanho e a quantidade de janelas que a casa apresenta. Outra qualidade que uma casa pode ter é a orientação solar. Se o imóvel se encontrar virado para sul ou a poente, isso assegura grande poupança, porque se trata de uma orientação que confere uma maior exposição solar. Convém evitar comprar casas virada para norte pois, apesar deste tipo de imóvel ter a seu favor o facto de ser uma habitação mais fresca no verão, esta casa não irá apanhar muito sol. Desta forma, irá implicar um gasto significativo na fatura de aquecimento, que ficará mais “pesada” no inverno, além de ser mais provável ter de lidar com problemas de humidade. Uma casa que se encontre voltada a nascente também não é muito vantajosa, pois só terá sol durante a manhã. As persianas, a qualidade das portas, as janelas, os vãos e a existência ou não de painéis solares são outros factos a teres em conta no momento de comprares a casa, pois são elementos que interferem com o nível térmico da habitação." fonte: "idealista.pt" - "2024/05/15"
IX Concentração de Vespas em Resende
Por António Trindade 12 mai., 2024
IX Concentração de Vespas em Resende
Por António Trindade 10 mai., 2024
Reflexo do comportamento dos preços registados no último ano, a valorização homóloga das casas atingiu os 9,6% no primeiro trimestre do ano, ainda assim um abrandamento face aos 17,2% registados um ano antes. "Os preços de venda das casas em Portugal (Continental) subiram 2,2% no primeiro trimestre deste ano, face ao trimestre anterior. Trata-se de uma aceleração da variação em cadeia, comparando com a subida de 1,6% registada no final de 2023. De acordo com o Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário, esta variação trimestral é bastante inferior à que se registou um ano antes, de 4,3%, mas esta performance sinaliza uma reversão do padrão de suavização das subidas de preços sentido ao longo do último ano, a qual, a confirmar-se, contraria a expetativa dominante no mercado. De qualquer forma, em reflexo do comportamento acumulado dos preços ao longo do último ano, a valorização homóloga voltou a reduzir o ritmo, atingindo 9,6% em março de 2024. Este indicador fica 7,6 pontos percentuais abaixo da taxa de variação homóloga de 17,2% registada no 1º trimestre do ano passado. Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário, explica em comunicado que “nos últimos três meses, o índice inverteu a trajetória de curto-prazo, alcançando uma variação trimestral de +2,2%, depois de ter este indicador em 1,6% em dezembro. Estes números confirmam os últimos resultados do Portuguese Housing Market Survey, refletindo um comportamento mais positivo da procura e trazendo as expetativas de vendas para terreno positivo. Espera-se que as taxas de juro comecem a cair nos próximos meses, e isso está a melhorar a confiança dos compradores, o que acaba por colocar pressão adicional sobre os preços”. De acordo com as projeções realizadas a partir das vendas reportadas ao SIR-Sistema de Informação Residencial, no 1º trimestre deste ano terão sido transacionados cerca de 34.300 fogos em Portugal Continental. Este volume supera em cerca de 5% a média de 32.800 vendas por trimestre registada em 2023, confirmando a trajetória de recuperação, lenta, mas consistente, da atividade que se faz sentir desde a segunda metade do ano passado. Em termos de preços, as vendas residenciais no território Continental realizaram-se por um valor médio de 2.447 euros/m² no 1º trimestre deste ano, posicionando-se em 3.413 euros/m² na habitação nova e em 2.326/m² na habitação usada." fonte: "publico.pt" - "2024/05/08"
Por António Trindade 06 mai., 2024
Taxas Euribor desceram para todos os prazos no mês de abril, trazendo alívio às prestações, revelam simulações. "As taxas Euribor continuam a dar sinais de descida, antecipando a flexibilização da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) prevista para junho. Estas são boas notícias para as famílias que estão a pensar contratar um crédito habitação a taxa variável em maio, já que as prestações da casa estão mais baixas face aos meses anteriores, tal como revelam as simulações do idealista/créditohabitação. Quem está a pagar um empréstimo habitação indexado à Euribor e tiver revisão da prestação este mês, também pagará menos. Descobre quanto. O balanço final de abril trouxe descidas para todos os prazos das taxas Euribor face ao mês anterior: Euribor a 12 meses : a média mensal de abril desceu para 3,703%, menos 0,015 pontos percentuais (p.p.) face a março (3,718%); Euribor a 6 meses : esta taxa mensal caiu para 3,838% em abril, um menor valor comparativamente com a de março (para 3,895%); Euribor a 3 meses : a taxa do prazo mais curto desceu para 3,885%, menos 0,038 p.p. do que no mês anterior (3,923%). Estes recentes recuos da Euribor em abril – que é usada para os créditos habitação contratados em maio – vêm antecipar a queda dos juros do BCE que está prevista para junho. O que “parece cada vez mais claro é que os cortes nas taxas estão ao virar da esquina”, assume David Brito, diretor-geral da Ebury Portugal, tendo em conta que o regulador europeu admitiu na reunião de abril que “está pronto para flexibilizar a política monetária na sua próxima reunião, em junho". “O banco sente-se encorajado pelo progresso da inflação na zona euro, que deverá abrir caminho a um primeiro corte de 25 pontos base na reunião de junho”, conclui o especialista em declarações ao idealista/news. Assim, “parece cada vez mais claro que as boas notícias para os titulares de crédito à habitação surgirão a partir de junho, uma vez que, juntamente com as reduções das taxas do BCE, haverá uma queda significativa da Euribor”, indica David Brito. Como ficam as prestações da casa em maio? Com estas novas descidas da Euribor, quem está a pensar comprar casa em maio com recurso a um crédito habitação a taxa variável vai pagar menos face a quem contratou no mês anterior. É isso mesmo que revelam as simulações do idealista/crédito habitação, tendo por base um novo empréstimo habitação de 150.000 euros, com spread de 1% e prazo de 30 anos: Crédito habitação com Euribor a 12 meses: quem avançar com o empréstimo em maio (que usa a média da Euribor de abril) vai pagar uma prestação de 777 euros no primeiro ano, menos dois euros que quem se antecipou e avançou com o financiamento em abril (779 euros). Crédito habitação com Euribor a 6 meses: a prestação da casa a pagar em maio e nos cinco meses seguintes será de 790 euros, menos seis euros face a quem contratou o empréstimo da casa em abril; Crédito habitação com Euribor a 3 meses: a prestação da casa desceu para 795 euros nos primeiros três meses do contrato, menos dois euros do que quem avançou com o crédito da casa em abril. “Além disso, quem tem de rever o seu crédito habitação, tanto anual como semestralmente, vai finalmente ver a sua prestação mensal baixar, uma vez que a Euribor há 6 e 12 meses era ligeiramente superior”, referiu ainda o diretor geral da Ebury Portugal. Em concreto, a Euribor a 12 meses de abril 2024 (3,703%) é 0,054 p.p. inferior do que há um ano (3,757%). E também a taxa a 6 meses (3,838%) caiu face à que estava seis meses antes, acima dos 4%. Assim, quem estiver a pagar crédito habitação a taxa variável (ou mista em período variável) também verá as suas prestações da casa baixar depois de serem revistas este mês. De notar que a dimensão da descida da prestação da casa dependerá do ano do contrato, bem como do capital em dívida, entre outros fatores. " fonte: "Idealista.pt" - "2024/05/03"
Por António Trindade 29 abr., 2024
Descobre as vantagens e desvantagens em comprar uma casa em planta. "A compra de imóveis em planta é uma forma de aquisição muito popular em Portugal, principalmente nas zonas urbanas. Esta é uma oportunidade de negócio muito vantajosa para os promotores, uma vez que, ao obter compradores numa fase inicial, conseguem retorno do financiamento já feito e podem aplicá-lo para financiar uma parte do projeto. Para quem quer comprar casa, os imóveis em construção podem ser opções mais acessíveis para a carteira das famílias, no entanto, há alguns cuidados que deves ter em atenção. Neste artigo, vamos mostrar-te todas as vantagens de desvantagens de comprar uma casa em planta. Comprar uma casa em planta: vantagens Comprar uma casa em planta pode ser a forma de garantir que conseguirás escolher exatamente aquele espaço que querias, e obteres uma casa que já tivesses idealizado na tua cabeça. Evitas restringires-te às opções disponíveis no mercado e podes construir a casa dos teus sonhos. A poupança é uma das vantagens que podes ter em optar por uma casa em planta, porque podes poupar um valor significativo. Um imóvel em projeto ou em construção é normalmente mais barato do que um já concluído. Ao adquirires uma casa nesta fase tem ainda mais margem para negociar o preço e podes contar com maior potencial de valorização. Ou seja, quando estiver concluído o imóvel vai valer mais. Outra vantagem que podes encontrar, é o facto de ser 100% novo. A casa que vais comprar vai ser estreada por ti e, sendo um imóvel ainda em construção, terá certamente os materiais e tecnologias mais recentes, por exemplo, em termos de insonorização ou de climatização. Se a casa vier a revelar defeitos está, por lei, abrangida pela garantia. Ao comprares a casa em planta terás a possibilidade de escolher a casa dos teus sonhos. Nesta fase, é possível escolheres acabamentos, por exemplo, em termos de cores de paredes ou pavimentos. E tens mais tempo para encontrar os móveis e outros objetos de decoração. Os pagamentos faseados fazem parte das vantagens e dão a possibilidade de juntares dinheiro para ir saldando esses compromissos. Numa fase muito inicial deves pagar o sinal, para reservar o imóvel. Depois, ao assinares o contrato promessa compra e venda, são estabelecidos outros pagamentos. Uma casa em planta permite que tenhas o tempo necessário para planear uma mudança de casa. Como sabes, é uma fase sempre muito stressante, no entanto, se for planeada com tempo evitas grande parte do stress e tens tempo para planear tudo ao pormenor. Desvantagens e riscos de comprar uma casa em planta Um dos grandes receios de quem compra uma casa em planta é que não fique da forma que foi idealizada. Por isso, damos-te a conhecer algumas desvantagens, para que possas tomar a decisão de forma consciente. Conclusão da obra por por dificuldades financeiras da empresa construtora ou do promotor. Apesar de ser um receio comum, não é algo que aconteça de forma recorrente. No entanto, o conselho que te podemos dar é, informares-te sobre a solidez da empresa e procurares algum feedback sobre essa empresa; Atrasos na finalização da obra. Para assegurares os teus direitos deves certificar-te que existe uma cláusula no CPCV que te garanta a possibilidade de receberes indemnizações por incumprimento de prazos; O resultado final não estar de acordo com o que foi idealizado. É um medo comum de quem realiza este tipo de investimento e, como tal, deves certificar-te de que compreendes todas as informações que constam na planta. Documento escrito e válido: porque é importante? Ter um documento escrito e assinado por ambas as partes é a melhor forma de salvaguardar os direitos no caso de alguma coisa correr menos bem. O documento deve, sempre, mencionar os prazos de entrega e de pagamento, bem como eventuais indemnizações no caso de incumprimento de alguma das partes. Crédito financeiro é possível para casas em construção? É possível. Contudo, como é prática comum em qualquer contrato de crédito habitação, o financiamento bancário geralmente não cobre a totalidade do valor do imóvel. Portanto, é aconselhável ter uma reserva financeira para complementar o valor do imóvel e realizar adiantamentos, se necessário. Caso não possua essa reserva, será necessário procurar uma alternativa. Se houver margem no orçamento, é recomendável utilizar recursos próprios para efetuar os adiantamentos e recorrer ao crédito apenas para situações imprevistas e para a conclusão do processo de compra." fonte: "idealista.pt" - "2024/04/29"
Por António Trindade 24 abr., 2024
A necessidade de descarbonização do imobiliário está a dar o pontapé de saída para a renovação de muitas habitações, em muitos casos, com fundos públicos disponíveis para esse investimento. Instalar janelas eficientes é uma oportunidade para tornar estas casas não só mais confortáveis, mas também mais seguras. "Na hora de tornar a casa mais segura, a instalação de janelas eficientes é uma das mudanças mais eficazes que se pode fazer, com todas as melhorias que isso traz também ao nível do conforto, da acústica e da eficiência energética. A ANFAJE – Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes apela a que a acústica e a segurança não fiquem de parte quando se tomam decisões sobre estes investimentos. Em entrevista ao Público Imobiliário, João Ferreira Gomes, presidente da associação, recorda que uma janela eficiente “não é apenas boa para melhorar as condições térmicas e acústicas de uma casa, com o mesmo investimento podemos conseguir também segurança antirroubo. É fundamental considerar a substituição de janelas quando se faz hoje um investimento na habitação”. A eficiência energética está longe de ser a única vantagem de uma janela eficiente. “As pessoas já têm noção da necessidade de substituir janelas más, e devem agora ter também atenção ao fator da segurança, que deve estar associado à térmica e à acústica. A população já tem alguma sensibilidade em relação às necessidades de segurança antirroubo das portas da habitação, e conhece as portas blindadas, por exemplo, mas ainda há muito desconhecimento sobre o papel que uma janela eficiente pode ter na questão da segurança antirroubo”. Além disso, é mais eficaz investir primeiro em janelas mais eficientes, antes de instalar um sistema de alarme, por exemplo. “É fundamental garantir que a casa tem um conjunto de boas janelas eficientes, para que quem vai assaltar não tenha a vida facilitada”, principalmente tendo em conta que “janelas antigas, de correr, com vidro simples, como as que temos na maior parte dos nossos edifícios em Portugal, são muito fáceis de penetrar, mesmo que o alarme toque, o ladrão já pode estar lá dentro, mas se a casa tiver também janelas eficientes, será muito mais difícil entrar”. O papel das janelas eficientes passa por tecnologia e mecanismos que impedem os eventuais assaltantes de entrar rapidamente em casa, principalmente no caso das moradias térreas, que representam a maior parte das habitações do país. Dificultar a intrusão contribui para ganhar tempo precioso, durante o qual se pode ter reação ou pedir ajuda. Ou pode, simplesmente, dissuadir quem procura um alvo mais fácil: “os ladrões tendem a escolher a solução mais fácil e mais rápida, com janelas mais fáceis de arrombar. Com janelas eficientes, estamos, no fundo, a ganhar tempo para proteger a nossa casa, no caso de ela ter sido a escolhida”. Uma oportunidade única para tornar o parque edificado português mais seguro A onda de renovação do parque edificado habitacional europeu que agora começa é uma oportunidade única para tornar as habitações não só mais sustentáveis e neutras em carbono (como assim as metas europeias definem), mas também mais seguras, já que as janelas eficientes respondem a todas estas necessidades. Para cumprir os objetivos europeus e nacionais de descarbonização da economia e do imobiliário, já estão em campo vários programas de apoio à renovação de edifícios, como o Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, ou o Vale Eficiência, que se centram, sobretudo, na melhoria do conforto térmico e da eficiência energética. Mas a ANFAJE recorda que há que não esquecer também a componente acústica e a segurança, para não perder esta “oportunidade única” de reabilitação e de melhoria das condições de vida de todos. “O investimento que vai ser feito pode incluir logo todas estas melhorias”. E João Gomes garante que “atualmente, a maioria das janelas eficientes que se produzem e instalam já têm um nível de eficácia bastante elevado quanto à segurança antirroubo”, por isso o investimento não é muito superior ao da instalação de uma janela termicamente eficiente, por exemplo. João Ferreira Gomes ressalva que não se quer incentivar o medo: “tendo em conta que 3,5 milhões de casas em Portugal têm janelas ineficientes, queremos tentar que o investimento na substituição dessas janelas seja feito já com soluções que contemplem também soluções antirroubo”. Na altura de substituir janelas, “os cidadãos devem solicitar às empresas do setor, janelas dotadas de sistemas de ferragem, pontos de fecho, fechaduras mais seguras, que possam dar à janela uma maior robustez na questão da segurança antirroubo”. Empresas estão especializadas e preparadas para responder a estas necessidades " As empresas especialistas no fabrico de janelas eficientes estão “perfeitamente preparadas” para acompanhar este desafio de renovação dos edifícios, com soluções que vão permitir mais conforto e segurança numa casa mais sustentável. Segundo João Ferreira Gomes, há que procurar soluções como ferragens específicas antirroubo, com vários pontos de fecho e classificações RC2 com vidro laminado, um exemplo de solução antirroubo, difícil de quebrar mas também acusticamente mais eficiente. É necessária mais divulgação e sensibilização das seguradoras O presidente da ANFAJE acredita que também as seguradoras têm de estar mais sensibilizadas e abertas para este tema, e deveriam adotar modelos de desagravamento do custo dos seguros antirroubo da habitação semelhantes aos que já existem noutros países europeus, como no Reino Unido. João Ferreira Gomes acredita que “isto acontecerá certamente por desconhecimento das seguradoras, e esperamos que em breve estejam atentas a esta questão e que, em conjunto [ANFAJE], possamos chegar a uma solução que permita desagravar as apólices dos seguros. Apelamos a que as seguradoras desenvolvam comunicação connosco, para que os seus clientes tenham este benefício. É por aí que devemos começar”. Por outro lado, a ANFAJE está apostada em reforçar a sensibilização e a disseminação de informação junto do cliente final, numa altura em que o grande foco do setor é a eficiência energética, “até porque os apoios concedidos no âmbito dos programas públicos têm sido nesse âmbito”. Por isso, “a segurança antirroubo tem ficado um pouco de lado”. Assim, a ANFAJE “cada vez mais comunicará esta temática, explicando o porquê da necessidade de substituir janelas de má qualidade, e vai focar-se não só na questão da térmica e da acústica, mas também na questão da segurança antirroubo”." fonte: "publico.pt" - "2024/04/24"
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